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terça-feira, 2 de abril de 2019

Pirataria judicial

"A forma como a França copiou informação nos equipamentos de Rui Pinto, aprendidos legalmente por conta de um processo das autoridades portuguesas, configura um verdadeiro acto de pirataria judicial. A actuação da França e da Hungria, enquanto se aguardava o desfecho do recurso da defesa de Rui Pinto no processo de extradição, está totalmente fora do espírito, do âmbito e da lei que deve reger a cooperação judiciária internacional.
Alegar que a informação roubada por Rui Pinto foi copiada pela França para evitar que fosse destruída em Portugal equivale a dizer, com a vergonhosa colaboração da eurodeputada Ana Gomes, que por cá não vigora um Estado de Direito Democrático e que, mais coisa menos coisa, nós, portugueses, somos todos burros porque pactuamos com esse lugar de não direito em que vivemos.
A França, um País onde as investigações se abrem e fecham mais ou menos ao sabor da vontade e capricho do imperador de turno sentado no Palácio do Eliseu, onde a razão de Estado se sobrepõe, tantas vezes, à justiça, onde o Ministério Público tem uma vinculação directa ao Governo, tem poucas lições a dar em matéria de justiça democrática. O que aqui é cada vez mais estranho não é a justiça portuguesa mas o aparente casamento entre o advogado francês de Rui Pinto e o estado francês ou, pelo menos, algumas zonas porventura sombrias dele."

1 comentário:

  1. O Eduardo Damaso deve estar a esquecer-se que o jornal onde trabalha tem sido um dos maiores culpados da bandalheira da informaçao e do apoio aos bandidos e trafulhas...
    Texto sem valor....

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