"Dois empates e uma vitória na fase de grupos: melhor do que isso nem em sonhos. Após uma qualificação de acesso ao Mundial 2018 desastrosa, sem o registo de qualquer empate, o nosso Portugal está de volta. Empatámos dois jogos e lá fomos obrigados a ganhar um, visto que, ao contrário do Euro 2016, desta vez ninguém sugeriu aquela brilhante ideia de apurar para os 'oitavos' alguns dos melhores terceiros classificados. Enfim, truques de secretaria neste sujo vale-tudo para prejudicarem a nossa selecção.
O próximo obstáculo é o Uruguai, cuja maior ameaça está nos dois defesas, Godín e Giménez, e nos dois avançados, Suárez e Cavani. Não será nada fácil travar estes craques, pelo que o ideal seria a aparição de um multimilionário qualquer do Catar ou dos EAU a persuadir algum deles a trocar de nacionalidade. Bem sabemos que a receptividade dos uruguaios em atropelar o sentido de lealdade se torna bem maior à medida que o saco das moedas vai ficando mais pesado. Será particularmente interessante acompanhar o duelo entre Pepe e Luís Suárez (se não aparecer o tal multimilionário, claro). Ambos valentes, combativos e desprovidos de um ou dois neurónios. Se o Pepe fizer marcação cerrada ao avançado do Barcelona, prevejo que aos 20 minutos ele já estará no banho. Como é evidente, não vou dizer a qual deles me refiro. É um tiro no escuro.
Espero que o Coates jogue, de modo a aumentar as nossas hipóteses. O pouco tempo decorrido ainda não permitiu que ele apagasse da memória aquele momento de terror que vivenciou ao acabar a época: a final da Taça de Portugal, no Jamor. E tal como o Aves, nós também temos um Guedes. É um bom prenúncio."
Pedro Soares, in O Benfica
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