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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Que política de Juventude... e Desporto?

"O governo devia reagir e impedir que se continue a gerira geriatria como um negócio e até uma indústria

A Política de juventude deveria procurar ir ao encontro das necessidades, aspirações e soluções para os problemas da juventude.
Só que, ouvir os anseios da juventude não significa ficar, o poder político, refém dos “Jotas” só para angariar votos a troco de não implementar uma política de acordo com aquilo que representa a evolução natural de uma cultura e de uma civilização que procura ajustar o processo aos meios existentes, compatíveis com a resposta das Instituições, tendo em vista orientar a Juventude Portuguesa, de acordo com os objectivos políticos educativos, definidos pelo Governo, depois de ouvir e filtrar aspirações e desejos, sim, mas de modo a poder compatibilizá-los com a realidade. A isto chama-se política de juventude!!!
Misturar ou confundir isto com a palavra “desporto” e colocá-la ao mesmo nível da palavra “juventude”, é completamente errado e revela ignorância e, ainda por cima, falta de compreensão para uma actividade que deve estar integrada na educação da Juventude, sim, mas apenas como uma parte dela própria e que não pode sequer pretender competir com ela pois a “juventude, é que é o futuro do país, sendo o desporto apenas e tão só, um meio para a educação da juventude, e não um fim.
Por isso é erróneo apelidar uma secretaria de Estado de “Juventude... e Desporto”... não, chamem-lhe apenas da “juventude”!
O ser humano passa ao longo da sua vida por várias etapas, desde as três infâncias, a adolescência, a juventude, que vai até aos 30 anos, a maturidade, até aos 60 anos, e a velhice, que começa aos 65 anos, com os novos velhos(65/75) e velhos-velhos (75/85).
Para Portugal, e segundo as demógrafas Maria Filomena Mendes e Maria João Valente Rosa, para 2030, a esperança de vida à nascença para os homens, dos actuais 76.4 anos, passará para os 80 anos e para as mulheres, dos actuais 82.3 para os 86 anos.
Significa isto que o Estado ao ter que rever a idade das reformas, devido à esperança de vida, terá também de criar uma “Direcção Geral para Condição Física e Psicológica dos Cidadãos”, que terão de se manter activos (a trabalhar) até aos 70/72 anos de idade, ficando, ainda, com mais de uma década de reforma passiva...
O “Ministério da Educação”, em colaboração com o “Ministério do Trabalho”, deve começar a preparar um novo paradigma em relação à condição física e psicológica dos trabalhadores portugueses, já que a actividade física deverá ser exercitada até à última etapa da vida activa, poupando milhões de euros, ao Estado, na saúde dos portugueses.
É na Juventude que se prepara a maturidade, (30/60) e a velhice (65/85), daí a grande, a enorme responsabilidade do trabalho do Ministério da Educação e da secretaria de Estado da Juventude, que afinal é responsável pela preparação de um programa de acção para a maturidade e velhice de toda a população portuguesa, excluindo os “mirtilos”...
Isto interessa ao Ministério da Saúde, à Segurança Social, ao Ministério do Trabalho, às Forças Armadas e de Segurança e, muito particularmente, ao Ministério das Finanças.
É esta visão prospectiva que falta a este governo, a nosso ver, já que é o futuro que nos interessa assegurar, em condições dignas e com uma normal autonomia, por parte da totalidade da população, e não um futuro em cadeira de rodas e com recurso a substâncias para as depressões, à base de calmantes que “anestesiam” os velhos e idosos e enchem o “espaço” a que alguns chamam “lares” e outros “casas de repouso” mas que, no fundo, são “depósitos” aonde as famílias colocam os seus progenitores, para lá morrerem, sem lhes causarem grandes incómodos...
Contra isto o governo devia reagir e impedir que se continue a gerir a geriatria como um negócio e até uma indústria, e perceber que hoje, é possível trabalhar, sem tomar um único remédio, aos 80 anos de idade. Então de que estão à espera?.
É que se não fizerem nada contra este estado de coisas, acreditem, que acabam depositados num “lar para idosos”, a vegetar...
Bom dia, acordem, por que terão muito tempo para dormir, um dia."

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