"Um bom arranque com os espanhóis poderá constituir uma excelente alavanca para o resto do Campeonato do Mundo.
Por mais voltas que o presidente-suspenso do Sporting Clube de Portugal tente dar nesta sexta-feira chamando a si um protagonismo que nada justifica, a verdade é que os portugueses estão hoje virados apenas para sua selecção que em Sochi inicia uma caminhada que todos desejamos longa no Mundial de Futebol ontem inaugurado em Moscovo.
Defrontando a Espanha, um adversário de respeito e que começa a competição sustentado pela grande ambição de chegar ao fim como primeiro, a representação portuguesa também tem trunfos importantes para apresentar sobre o relvado, o maior dos quais é ter do seu lado o melhor jogador do mundo.
Porém, poder contar apenas com CR7 não basta. Todos terão de dar o seu contributo, desde o seleccionador aos jogadores, para assim começar a construir o sonho de poder realizar um mundial que dê ainda maior consistência ao seu título de actual campeão da Europa.
Do lado espanhol, há um lote de jogadores que contribuem para a edificação de um conjunto que alimenta justificadas as aspirações. E é, a partir, daí que devemos pensar nas nossas grandes dificuldades.
Mas também do lado lusitano há uma resposta cabal nesse aspecto: Fernando Santos dispõe de elementos capazes de formarem um onze de elevado nível, podendo até imaginar-se a sua constituição inicial logo à tarde não muito distante do que viemos ainda recentemente em jogo com a Argélia.
Um bom arranque com os espanhóis poderá constituir uma excelente alavanca para o resto do Campeonato.
Uma vitória? Sim, seria óptimo. Mas um empate, a verificar-se, não deixará de constituir uma marca importante para os compromissos seguintes.
Hoje estamos todos com a nossa selecção.
Fernando Santos e os seus jogadores têm o nosso crédito. Sem restrições."
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