" 'Eu vi-o jogar!' Muitos benfiquistas enchem o peito, e dizem orgulhosamente este frase referindo-se a Eusébio. Eu poderia aplicá-la, por exemplo, a Chalana. Um dia mais tarde, se por cá andarmos, também iremos falar assim de Jonas. É de facto um privilégio ver este craque no relvado da Luz, de Manto Sagrado, a jogar, a marcar e a encantar. E qualquer adjectivo elogioso que se possa acrescentar ao seu nome será, neste momento, uma redundância. Fiquemo-nos pelos números: com 118 golos em quatro temporadas, e uma correspondente média de 29,5 golos/ano, Jonas é já o segundo artilheiro da história do Benfica, só atrás do Rei Eusébio (32,1) e à frente de José Águas (29,2) e Óscar Cardozo (24,7). Tendo nove partidas por disputar em 2017-18, o astro brasileiro ainda vai certamente melhorar este já espantoso registo. Não fosse ranking do campeonato português, e Jonas estaria a liderar a corrida à Bota de Ouro. Penalizado por um coeficiente de 1,5, face ao 2,0 das cinco principais ligas, o nosso avançado está, ainda assim, na luta por esse prestigiado troféu individual. E por muitos e bons jogadores que haja no Brasil, não me parece lógico que não venha a caber nos 23 escolhidos por Tite para o Mundial da Rússia. A história prossegue amanhã.
Nós vimos jogar Jonas!
PS: Infelizmente, o Hóquei em Patins português continua uma farsa. Clubes profissionais coexistem com uma federação amadora e arbitragens ostensivamente tendenciosas. Em Valongo tivemos mais um um exemplo, com o inqualificável Joaquim Pinto a retirar-nos dois pontos. Até quando vão continuar a maltratar esta belíssima modalidade?"
Luís Fialho, in O Benfica
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