"O futebol sempre teve o condão de despertar paixões, levando a que a emoção se sobreponha à razão. Mas para tudo há um tempo e um modo. E há ma medida certa que, se ultrapassada, torna o belo em feio, o puro em impuro. A verdade é que, na interdependência da vida em sociedade, «ninguém é livre. Até os pássaros estão presos ao céu».
Ontem, Luís Filipe Vieira, um líder que em muitas ocasiões se guia pela frase «se você precisa de alguém para confiar, confie em você mesmo» apresentou a equipa que vai acompanhá-lo no próximo mandato à frente do Benfica. Ao longo dos últimos 13 anos, Vieira conseguiu levar à prática a ideia de que «a melhor coisa que você pode fazer por uma pessoa é inspirá-la», criando a vaga de fundo que devolveu o clube fundado por Cosme Damião ao topo do desporto nacional.
Desde que é presidente, Luís Filipe Vieira foi capaz de aceitar que «a felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada», e foi por isso que se empenhou com insuperável militância na transformação do emblema encarnado, que recebeu ainda ferido pela terra queimada de Vale e Azevedo.
Quando chegou, o líder benfiquista podia pensar que «quando não se tem nada, não há nada a perder». Hoje, as coisas são diferentes. O Benfica é tricampeão, tem o Seixal em laboração de qualidade e joga, em todas as modalidades, para o título. Por isso precisa de procurar as melhores respostas para os novos desafios. E estas, provavelmente «estão a soprar no vento...»
PS - A negro, excertos da obra poética de Bob Dylan, novo Prémio Nobel da Literatura."
José Manuel Delgado, in A Bola
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