"O FC Porto com Hulk e João Moutinho teve galo em Barcelos e não aproveitou a ajuda de Lorenzo Melgarejo.
Melgarejo tem tudo para ser um grande jogador e titular permanente do Benfica e está a um passo de se tornar no Roberto desta época.
Um autogolo e um passe para o adversário tiraram ao Benfica o direito de se queixar de um terceiro golo limpo, de uma falta sobre o Rodrigo ou de um segundo amarelo ao Alan que ficou no bolso. Sem erros de arbitragem tínhamos ganho no sábado, mas devíamos ter feito mais para ter outro resultado.
Bem o SC Braga, que tem um excelente treinador e só não é candidato ao título por ter um guarda redes caricato que optou por atitudes circenses o jogo todo, simulou faltas, e beneficiou da desatenção de Soares Dias que não voltará a cair naquelas fitas. Mas o elogio ao SC Braga é devido e merecido.
Ninguém elogia tanto Jorge Jesus como eu, mas não percebi porque não jogou Carlos Martins que foi, para mim, o melhor jogador na pré-época.
Duarte Gomes esteve melhor que Soares Dias num aspecto irritante do nosso futebol: SC Braga e Gil Vicente usaram os truques do anti-jogo para queimar tempo e qualquer pequena brisa atirava os jogadores para o chão. Em Barcelos jogou-se mais 5 ou 6 minutos, na Luz apenas 4. Tudo o que se puder para combater o anti-jogo é bom.
Uma maratona de 30 jogos não dá para lamentos e Jorge Jesus tem que pôr as tropas alinhadas para o combate de Setúbal. É lá o combate de Domingo e é lá que teremos que nos pôr no trilho do campeonato."
Sílvio Cervan, in A Bola
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