"O orgulho nacional é uma qualidade apreciável. Mal dos povos que não têm amor-próprio: estão condenados ao declínio e ao domínio por outros com uma vontade mais forte. Mas o orgulho nacional não deve impedir a crítica. Do mesmo modo que não devemos esconder a verdade aos amigos, não podemos dizer que tudo está bem quando o país comete erros.
E foi o que aconteceu no Campeonato do Mundo de Sub-20. Quase toda a gente elogiou a nossa Seleção, louvou o seu espírito competitivo, relevou a sua abnegação. Chegou a chamar-se-lhe “Seleção Coragem”.
Ora, coragem teria sido encarar os jogos de forma aberta, não enveredando por táticas superdefensivas. O jogo com a França, por exemplo, chegou a ser angustiante pelas aflições junto da nossa baliza. Em várias ocasiões só a sorte evitou a derrota.
Se as táticas superdefensivas são sempre condenáveis, contribuindo para matar o futebol, são-no ainda mais em equipas jovens. Porque prejudicam os jogadores, não contribuindo para o desenvolvimento integral das suas potencialidades. E incutem-lhes uma mentalidade mesquinha, onde a regra é não sofrer golos.
Que os jogadores já formados sejam levados, num e noutro jogo, a adotar essas táticas, ainda se admite. Mas em jogadores em formação é inadmissível incutir o espírito de que só o resultado interessa.
O futebol espetáculo é aquilo que faz a magia do futebol, que atrai espectadores aos estádios ou os prende aos televisores – e não as táticas “à italiana”, donde resultam jogos feios, monótonos e sem emoção.
Assim, apesar de a nossa Seleção ter chegado à final, merece nota negativa."
E foi o que aconteceu no Campeonato do Mundo de Sub-20. Quase toda a gente elogiou a nossa Seleção, louvou o seu espírito competitivo, relevou a sua abnegação. Chegou a chamar-se-lhe “Seleção Coragem”.
Ora, coragem teria sido encarar os jogos de forma aberta, não enveredando por táticas superdefensivas. O jogo com a França, por exemplo, chegou a ser angustiante pelas aflições junto da nossa baliza. Em várias ocasiões só a sorte evitou a derrota.
Se as táticas superdefensivas são sempre condenáveis, contribuindo para matar o futebol, são-no ainda mais em equipas jovens. Porque prejudicam os jogadores, não contribuindo para o desenvolvimento integral das suas potencialidades. E incutem-lhes uma mentalidade mesquinha, onde a regra é não sofrer golos.
Que os jogadores já formados sejam levados, num e noutro jogo, a adotar essas táticas, ainda se admite. Mas em jogadores em formação é inadmissível incutir o espírito de que só o resultado interessa.
O futebol espetáculo é aquilo que faz a magia do futebol, que atrai espectadores aos estádios ou os prende aos televisores – e não as táticas “à italiana”, donde resultam jogos feios, monótonos e sem emoção.
Assim, apesar de a nossa Seleção ter chegado à final, merece nota negativa."
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