"Não há muito tempo, sensivelmente um ano, rebentava a bomba: o Ministério Público, através de um dos seus procuradores, PSP, DCIAP e Autoridade Tributária, adiantavam que o FC Porto e os seus dirigentes seriam suspeitos de crimes de abuso de confiança, fraude fiscal e branqueamento de capitais, nomeadamente fundos desviados da SAD do FC Porto para financiar um esquema de burla, manipulação de resultados desportivos e atividades ilícitas dos Super Dragões.
No processo que se encontra atualmente a decorrer, o Ministério Público acredita existirem indícios suficientes de desvios de fundos da FC Porto SAD em, pelo menos, 17 transferências efetuadas pelo clube desde 2012. O procurador encarregado da investigação, Rosário Teixeira, acredita que Pedro Pinho terá cobrado dezenas de milhões de euros de comissões em negócios fictícios que serviram para desviar fundos da SAD do FC Porto e fazer regressar esse dinheiro a Pinto da Costa, Alexandre Pinto da Costa e outros dirigentes do clube. Alegadamente, parte desses milhões desviados terão servido para financiar um plano de manipulação de resultados desportivos em jogos do FC Porto através da prática de corrupção ativa de intervenientes com a capacidade para influenciar os jogos da primeira liga.
Nos despachos dos mandados de busca já efetuados ao universo FC Porto, o Ministério Público descreve existirem indícios sobre «entregas a favor de pessoas com alegada capacidade para influenciar a sorte dos resultados desportivos» e são referidos «esquemas de fraude que envolvem a montagem de justificações contratuais». O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, é ainda suspeito de desviar 40 milhões de euros do clube.
Sobre a FC Porto SAD, são taxativos ao descreverem um alegado esquema de «vantagens indevidas ou não declaradas em sede fiscal, em benefício de pessoais físicas e outras sociedades». O organismo público vai mais longe e refere que «em consequência dessa atribuição indevida, os agentes devolvem, a favor dos dirigentes do FC Porto e da sua SAD, parte dos montantes recebidos, seja sob a forma de atribuições patrimoniais diretas para a esfera pessoal desses dirigentes, seja pelo pagamento de despesas que o próprio clube ou a sua SAD não poderiam documentar».
A investigação ao FC Porto prossegue, silenciosa e longe dos holofotes mediáticos, dado que, sendo bem percetível a todos os portugueses, o que importa é escamotear e reciclar processos do Sport Lisboa e Benfica com mais de 10 anos que não deram em nada, transferindo-os de Lisboa para o Porto por “ordens superiores” e servindo-se da praça pública como órgão de soberania com competência para administrar a justiça sobre o Benfica, fragilizando-o e abafando, assim, os processos de outros clubes que se encontram a ser investigados, como é o caso do FC Porto.
A questão que todos devemos colocar é qual a razão de sempre surgir devassa e reciclagem de assuntos polémicos relacionados com o Benfica quando este começa a dar sinais de se reerguer, ficando os processos e investigações a outros clubes completamente sonegados.
Coincidência ou intencionalidade?"
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