"Na estreia de Nélson Veríssimo, ex-adjunto de Bruno Lage, como treinador interino, o Benfica venceu o Boavista, de forma tranquila, por 3-1, e voltou a colocar-se na perseguição ao líder FC Porto
A retoma da Liga, após a paragem provocada pela pandemia de covid-19, foi marcada para 3 de junho, com a 25ª jornada da prova a ser iniciada por Portimonense e Gil Vicente. O Benfica só jogou no dia seguinte, 4 de junho, no que seria o início do fim de Bruno Lage: 0-0 com o Tondela, na Luz.
A 26ª jornada não melhoraria muito a questão: depois de estar a ganhar por 2-0, o Benfica deixava-se empatar pelo Portimonense, 2-2. À jornada 27, finalmente uma vitória, por 2-1, frente ao Rio Ave, mas em condições pouco comuns, já que o adversário acabou reduzido a nove elementos. A 28ª jornada traria nova desilusão, com uma derrota em casa, por 4-3, perante o Santa Clara. A 29ª jornada, essa sim, marcaria então o fim da era Bruno Lage, com o Benfica a perder por 2-0 na Madeira, frente ao Marítimo.
E foi assim que só a 4 de Julho de 2020, um mês depois da retoma da Liga, houve finalmente a retoma do Benfica, com uma vitória que acabou por ser tranquila, na Luz, perante o Boavista.
Mas a estreia de Nélson Veríssimo como treinador interino do Benfica até nem começou da melhor forma.
Com três mexidas no onze em relação ao jogo da Madeira - Seferovic no lugar de Vinícius, Rúben Dias no lugar de Ferro e Gabriel no lugar de Samaris -, o Benfica entrou em campo tremendamente intranquilo, somando passes errados e perdas de bola pouco comuns.
Aproveitando a ansiedade alheia, o Boavista de Daniel Ramos tentava pressionar no meio-campo oposto para impedir o adversário de estabilizar o jogo e estava inteiramente por cima no jogo...
... até ao minuto 13. Foi aí que o homem dos passes longos, Gabriel, lançou uma bola a rasgar o campo, diretamente para a área do Boavista, para a desmarcação de André Almeida. Inicialmente, a jogada parecia que ia acabar nas mãos de Helton Leite, mas o guarda-redes do Boavista deixou-a escorregar, embateu no adversário e, quando se levantou, já o lateral do Benfica tinha feito o 1-0.
Era evidente que o Boavista tinha entrado no jogo bem melhor do que o Benfica, mas foi a equipa de Veríssimo a ter a 'estrelinha': na primeira vez que chegava à área adversária, marcava.
A partir daí, o Benfica acordou definitivamente e foi tomando conta do jogo: Seferovic e Chiquinho quase marcavam, com remates à entrada da área, mas Helton Leite ia-se redimindo do erro no primeiro golo, com uma série de defesas a negar o golo adversário.
À meia-hora de jogo, Gabriel - esta noite a um nível bastante mais elevado do que o habitual após a retoma - isolou Seferovic e o avançado suíço tentou um chapéu, mas Helton Leite voltou a evitar o golo.
Logo a seguir, o médio brasileiro - claramente o homem diferenciador no ataque do Benfica esta noite, juntamente com Chiquinho - cruzou uma bola para o segundo poste, na direita, onde apareceu Pizzi, de cabeça, a fazer o 2-0.
O 2-0 dava mais tranquilidade ao Benfica e também era reflexo do comportamento mais intenso dos jogadores sempre que perdiam a bola: rapidamente recuperavam-na e retomavam o controlo do jogo.
A excepção aconteceu aos 40', quando o Boavista, num livre lateral enviado para a área - novamente as bolas paradas... -, marcou, por Dulanto, mas o golo não contou, já que o defesa estava em fora de jogo.
O alerta serviria para o Benfica voltar a forçar o ataque e chegar mesmo ao 3-0, mesmo antes do intervalo. Depois de uma jogada infrutífera pelo corredor direito, Pizzi viu Gabriel no corredor central e o médio, à entrada da área, rematou de primeira para golo, contando ainda com um pequeno desvio da bola em Ricardo Costa.
Ao contrário do que tinha acontecido nos últimos jogos, o Benfica entrava para a 2ª parte completamente tranquilo na partida e voltava a estar mais perto de marcar. Primeiro foi Pizzi, de longe, e depois Seferovic, isolado na área - ambas as situações foram resolvidas pelo mesmo homem, Helton Leite.
Dada a parca capacidade ofensiva do Boavista, Daniel Ramos tentava mudar a equipa, lançando em campo Yusupha e Mateus, e o Boavista finalmente reduziu, aos 64', na sequência de uma bola parada, momento do jogo em que o Benfica tem repetido dificuldades. Dulanto, de primeira, marcou um excelente golo.
Apesar de reduzir para 3-1, o Boavista nunca pareceu verdadeira ameaça para o Benfica, com a equipa de Veríssimo a manter-se aparentemente calma, com o controlo do jogo.
Já com Vinícius no lugar de Seferovic e Rafa no lugar de Cervi, o avançado brasileiro até marcou o quarto golo, de cabeça, mas estava em fora de jogo.
Até ao final, pouco mais houve para ver, com o Benfica a consolidar uma vitória tranquila, na estreia de Veríssimo, e a colocar-se novamente a três pontos do líder FC Porto, que joga domingo (21h30), frente ao Belenenses SAD. Haverá Liga até ao fim."
A retoma da Liga, após a paragem provocada pela pandemia de covid-19, foi marcada para 3 de junho, com a 25ª jornada da prova a ser iniciada por Portimonense e Gil Vicente. O Benfica só jogou no dia seguinte, 4 de junho, no que seria o início do fim de Bruno Lage: 0-0 com o Tondela, na Luz.
A 26ª jornada não melhoraria muito a questão: depois de estar a ganhar por 2-0, o Benfica deixava-se empatar pelo Portimonense, 2-2. À jornada 27, finalmente uma vitória, por 2-1, frente ao Rio Ave, mas em condições pouco comuns, já que o adversário acabou reduzido a nove elementos. A 28ª jornada traria nova desilusão, com uma derrota em casa, por 4-3, perante o Santa Clara. A 29ª jornada, essa sim, marcaria então o fim da era Bruno Lage, com o Benfica a perder por 2-0 na Madeira, frente ao Marítimo.
E foi assim que só a 4 de Julho de 2020, um mês depois da retoma da Liga, houve finalmente a retoma do Benfica, com uma vitória que acabou por ser tranquila, na Luz, perante o Boavista.
Mas a estreia de Nélson Veríssimo como treinador interino do Benfica até nem começou da melhor forma.
Com três mexidas no onze em relação ao jogo da Madeira - Seferovic no lugar de Vinícius, Rúben Dias no lugar de Ferro e Gabriel no lugar de Samaris -, o Benfica entrou em campo tremendamente intranquilo, somando passes errados e perdas de bola pouco comuns.
Aproveitando a ansiedade alheia, o Boavista de Daniel Ramos tentava pressionar no meio-campo oposto para impedir o adversário de estabilizar o jogo e estava inteiramente por cima no jogo...
... até ao minuto 13. Foi aí que o homem dos passes longos, Gabriel, lançou uma bola a rasgar o campo, diretamente para a área do Boavista, para a desmarcação de André Almeida. Inicialmente, a jogada parecia que ia acabar nas mãos de Helton Leite, mas o guarda-redes do Boavista deixou-a escorregar, embateu no adversário e, quando se levantou, já o lateral do Benfica tinha feito o 1-0.
Era evidente que o Boavista tinha entrado no jogo bem melhor do que o Benfica, mas foi a equipa de Veríssimo a ter a 'estrelinha': na primeira vez que chegava à área adversária, marcava.
A partir daí, o Benfica acordou definitivamente e foi tomando conta do jogo: Seferovic e Chiquinho quase marcavam, com remates à entrada da área, mas Helton Leite ia-se redimindo do erro no primeiro golo, com uma série de defesas a negar o golo adversário.
À meia-hora de jogo, Gabriel - esta noite a um nível bastante mais elevado do que o habitual após a retoma - isolou Seferovic e o avançado suíço tentou um chapéu, mas Helton Leite voltou a evitar o golo.
Logo a seguir, o médio brasileiro - claramente o homem diferenciador no ataque do Benfica esta noite, juntamente com Chiquinho - cruzou uma bola para o segundo poste, na direita, onde apareceu Pizzi, de cabeça, a fazer o 2-0.
O 2-0 dava mais tranquilidade ao Benfica e também era reflexo do comportamento mais intenso dos jogadores sempre que perdiam a bola: rapidamente recuperavam-na e retomavam o controlo do jogo.
A excepção aconteceu aos 40', quando o Boavista, num livre lateral enviado para a área - novamente as bolas paradas... -, marcou, por Dulanto, mas o golo não contou, já que o defesa estava em fora de jogo.
O alerta serviria para o Benfica voltar a forçar o ataque e chegar mesmo ao 3-0, mesmo antes do intervalo. Depois de uma jogada infrutífera pelo corredor direito, Pizzi viu Gabriel no corredor central e o médio, à entrada da área, rematou de primeira para golo, contando ainda com um pequeno desvio da bola em Ricardo Costa.
Ao contrário do que tinha acontecido nos últimos jogos, o Benfica entrava para a 2ª parte completamente tranquilo na partida e voltava a estar mais perto de marcar. Primeiro foi Pizzi, de longe, e depois Seferovic, isolado na área - ambas as situações foram resolvidas pelo mesmo homem, Helton Leite.
Dada a parca capacidade ofensiva do Boavista, Daniel Ramos tentava mudar a equipa, lançando em campo Yusupha e Mateus, e o Boavista finalmente reduziu, aos 64', na sequência de uma bola parada, momento do jogo em que o Benfica tem repetido dificuldades. Dulanto, de primeira, marcou um excelente golo.
Apesar de reduzir para 3-1, o Boavista nunca pareceu verdadeira ameaça para o Benfica, com a equipa de Veríssimo a manter-se aparentemente calma, com o controlo do jogo.
Já com Vinícius no lugar de Seferovic e Rafa no lugar de Cervi, o avançado brasileiro até marcou o quarto golo, de cabeça, mas estava em fora de jogo.
Até ao final, pouco mais houve para ver, com o Benfica a consolidar uma vitória tranquila, na estreia de Veríssimo, e a colocar-se novamente a três pontos do líder FC Porto, que joga domingo (21h30), frente ao Belenenses SAD. Haverá Liga até ao fim."
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