"O FC Porto teve no Rio Ave o seu Belenenses e devolveu, com inesperado (porque tinha vantagem de dois golos aos 84') empate em Vila do Conde, o presente que o Benfica lhe tinha dado há umas semanas com estapafúrdio empate caseiro perante os azuis do Jamor, depois de ter estado, também, a vencer por dois golos. É assim, imprevisível - e também por isso tão belo -, o futebol. Há, talvez, quem considere exageradas as reacções de desagrado no final do jogo do Estádio dos Arcos. E foram. Mas não nos podemos esquecer que o dragão escorregou na jornada em que os seus adeptos depositavam mais esperanças numa escorregadela da águia, ainda por cima num jogo que todos tinham como controlado. E, como quase sempre acontece, facilmente a desilusão dá lugar à frustração exacerbada. Pode custar, e a Conceição custou muito de certeza, mas é o que é.
Tem hoje a palavra o Benfica, que pode dar em Braga uma machadada quase fatal na questão do título. Na pedreira se verá se tem esta águia estofo de campeão e o killer instinct necessário para, talvez, arrumar de vez a questão. Mais pressão depois do empate do FC Porto? Pelo contrário. Porque, é inegável, dá mais conforto entrar ciente de que até se pode empatar do que estar obrigado a ganhar. Não quer isto dizer, claro, que deve a equipa de Bruno Lage jogar para o empate, até porque já se viu está época que não se dá muito bem quando encara o jogo dessa forma, mas que isso só pode aliviar a tensão... isso é certo.
O primeiro golo do Sporting no justíssimo triunfo sobre o Vitória de Guimarães, mais do que levantar questões sobre o protocolo do VAR, deixou evidente o principal problema da arbitragem nacional: a falta de qualidade de alguns árbitros. Até entre os mais experientes."
Ricardo Quaresma, in A Bola
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