"Bruno de Carvalho continua a ser o presidente do Sporting, mas o verdadeiro líder do clube tem outro nome: Jorge Jesus.
Bruno de Carvalho é um homem perturbado, que precisa de ajuda. E nem são as carências físicas, colocadas na pantalha depois do jogo com o Paços, que estão em causa. A desorientação do presidente do Sporting, que tem vindo, em crescendo, de há três meses a esta parte, a dispersar-se em ataques e guerras de alecrim e manjerona, contra tudo e contra todos, por tudo e por nada, é evidente e altamente prejudicial aos interesses leoninos. Bruno de Carvalho não tem mostrado condições para ocupar a presidência do Sporting.
Jorge Jesus não podia ter sido mais claro, no final do jogo com o Paços, quando disse que estava do lado dos jogadores. O presidente do Sporting tinha-se manifestado antes, num post com um timing péssimo para os interesses leoninos, novamente contra os futebolistas, de uma forma fracturante e irresponsável. E disse que o treinador estava com ele. Mas a realidade, brutal, mostrou-se outra. Jorge Jesus fez questão de dar a volta ao campo, no fim do jogo, ao lado dos jogadores, sem medo de dizer que verdadeiramente importante são eles. Uma afronta para o delírio presidencial, por certo.
No meio desta barafunda sem precedentes, Jorge Jesus emergiu como a figura central, a única capaz de fazer frente aos devaneios presidenciais e, ao mesmo tempo, garantir que a equipa estaria em campo a defender os pergaminhos do Sporting. Neste momento, Bruno de Carvalho é um problema para os leões e Jesus é o único garante de estabilidade, a única figura que defende o clube. Não sei se este é um momento de ajuste de contas, mas o Sporting, neste momento, tem um presidente, Bruno de Carvalho, e um verdadeiro líder, que segura as pontas e vai evitando males maiores, Jorge Jesus.
Bruno de Carvalho não manifestou ontem, na intempestiva incursão na sala de imprensa, qualquer intenção de se demitir. Nem tal seria muito expectável, já que o presidente do Sporting faz da liderança do clube de Alvalade o seu ganha pão e não tem qualquer horizonte profissional à espera. A partir deste racional é possível prever a reacção que Bruno de Carvalho oporá a uma saída de cena. Investiu muito (tudo?) no Sporting e não tem alternativas que lhe permitam fazer o que, num passado recente, Soares Franco ou José Eduardo Bettencourt fizeram. É por isso que tem a fasquia tão alta...
(...)
Ás
José Jardim
O Benfica derrotou o Castêlo da Maia na final da Taça de Portugal em voleibol, conquistando o 17.º troféu do seu historial. Trata-se de um tóxico importante para uma equipa que tem sido hegemónica, a nível nacional, nos últimos anos e que na corrente temporada enfrenta uma oposição fortíssima do Sporting.
Ás
Raúl Jiménez
Dois golos marcados no Estádio do Bonfim, que valeram três pontos ao Benfica, em noite de titularidade inesperada, por lesão de Jonas. O avançado mexicano passou a ser, na feliz expressão de Bagão Félix, «um suplente insubstituível», para tornar-se no salvador da pátria benfiquista que luta pelo penta.
Sobre a forma de dinamitar uma equipa de futebol
«O presidente chegou à conclusão de que a suspensão dos atletas não teria efeito de castigo»
Bruno de Carvalho, presidente do Sporting
No comunicado de ontem, publicado a quase três horas do kick-off do Sporting - P. Ferreira, Bruno de Carvalho fez diversos ataques aos jogadores, um dos quais particularmente surrealista. Diz que só não os suspendeu porque eles iriam gostar, já que teriam essa desculpa «para não cumprirem as suas funções e as obrigações para que são pagos». Absolutamente delirante!
Feito de Sporting
Quando Bruno de Carvalho, num infelicíssimo 'post' colocado quase três horas antes do Sporting - Paços de Ferreira, visou, «os grandes mentores de toda esta questão, de que fazem parte jogadores que, há anos, exigem sair do clube de todas as maneiras e feitios», os nomes de Rui Patrício e William Carvalho saltaram imediatamente para a berlinda. O médio estava lesionado e não teve hipótese de dar a cara, mas o guarda-redes, capitão na noite de ontem, foi à 'flash interview' e não teve papas na língua, defendendo o grupo com grande coragem.
No México falam em 'roubo' e exigem VAR
O Pumas, equipa da Universidade da Cidade do México, foi perder a Monterrey por 1-2 e as críticas à arbitragem foram mais do que muitas. No México, como em todos os países onde a videoarbitragem ainda não está em prática, os apelos ao VAR são inúmeros. Pode não ser perfeito mas ajuda a verdade desportiva."
José Manuel Delgado, in A Bola
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