"Há vários critérios para avaliar o enraizamento popular de um clube desportivo. Desde logo, o objectivo número de associados, como também as pesquisas sobre a maior ou menor magnitude de simpatizantes, embora aqui com a margem de erro própria das amostragens. Outro critério factual relaciona-se com a média de assistência nos jogos em casa, e pela capacidade de encher estádios quando se joga fora de casa. Há ainda critérios que têm a ver com a difusão homogénea entre gerações ou ao longo de todo o país (e da diáspora). Todos estes critérios não deixam margem para dúvidas. O Benfica é, de longe, o clube português mais popular. Com uma assinalável distância dos seus principais rivais. No entanto, vem-se 'aprimorando' uma outra maneira de medir a importância do Benfica. Curiosamente, oferecida pelos oponentes e adversários, em especial do FCP e do SCP e em situações pelas quais bem se poderia dizer que se 'escreve direito por linhas tortas'. Às vezes, muito tortas mesmo. O exemplo mais expressivo deste 'paradigma' quase freudiano, é ouvir impropérios, insultos e pretensos cânticos de má educação contra o Benfica, em jogos onde o clube da Luz nem sequer está a jogar... Tal qual uma incómoda sombra que paira sobre certos espíritos...
Por outro lado, e ainda que noutro plano retórico, artigos de opinião, comentários, comparações, buscas memoriais, trazem sempre à colação a bitola Benfica. Fala-se do Porto ou do Sporting, mas se não se mete uma pitadazinha de despeito ou de incómodo perante a grandeza do Benfica, parece que o texto é sensaborão e insonso. Confesso que me divirto com tanta obsessão de (da) Luz..."
Bagão Félix, in A Bola
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