"Normalmente, um grande guarda-redes vale por meia equipa. Quem não se lembra da influência de Mlynarczick no FC Porto, campeão europeu em 1987, ou de Schmeichel no Sporting, campeão nacional em 2000? Se, depois disso, essa mesma equipa puder juntar ao guarda-redes um grande ponta-de-lança goleador, tipo Drogba ou Falcao, então qualquer meta fica ao seu alcance. Não é preciso ir muito longe: com Cech e Drogba em grande forma, o Chelsea conquistou a Champions há apenas 5 meses, contra o Barcelona de Messi, o favorito de todos.
Liga dos Campeões que, a partir da próxima época, se vai alargar às formações B (sub-19), por um período experimental de dois anos, das 32 equipas apuradas para a fase de grupos. Por razões económicas, a composição dos grupos será a mesma e os jogos realizados nas mesmas datas. A única diferença verificar-se-à a partir dos oitavos, em que as eliminatórias serão dirimidas num só jogo e em que as meias-finais e a final darão lugar a uma final-four. Se vingará ou não, depois se verá.
Com Blatter na FIFA e Platini na UEFA, escusamos de ter veleidades sobre a entrada da tecnologia no futebol. A única concessão consistirá na introdução de equipamentos que evitem os chamados golos-fantasmas. Os dois boss entendem que a sacralidade do futebol não deve ser violada e, para defenderem a sua tomada de posição, usam de toda a ordem de argumentos, alguns bem caricatos: sociológicas, antropológicos, românticos, técnicos, financeiros... Mas, bem lá no fundo, as únicas razões que os movem são políticas. Ou seja, a tecnologia reduzir-lhes-ia poder e influência. E isso é coisa de que não abdicam."
Manuel Martins de Sá, in A Bola
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