"O Sporting não quis disputar o dérbi no domingo, subtraindo um dia de recuperação ao Benfica e à sua própria equipa no confronto subsequente da Liga Europa. Que razão motivou o nosso rival de Alvalade? Renúncia à competição europeia? Impossível. Expectativa no segundo ou primeiro lugar da Liga Nacional? Impossível. Vontade de vencer o Benfica, arredar a turma 'encarnada' da luta pelo título, salvar a temporada com o triunfo no clássico? Nem mais nem menos.
A estratégia saloia dos 'leões' abortou. Deu mesmo lugar ao reforço da depressão que atinge dolorosamente Alvalade. O Benfica venceu o jogo de forma tão autoritária quanto cristalina. Actuou mais de 50 minutos em inferioridade numérica, mas sempre em superioridade técnica, táctica e também emocional.
Que dizer da expulsão de Sidnei? Um atentado ao futebol, aquele primeiro cartão amarelo. Só mesmo um tal Miguel Sousa Tavares, mais os seus minguados dotes futebolísticos e a sua cegueira anti-benfiquista, permitiu descortinar uma arbitragem sempre favorável aos Campeões Nacionais. O Tavares não presta, vê futebol com olho borrado de azul...
Não era Pedro Mendes quem deveria ter recebido ordem de expulsão, ainda a meio da primeira metade? Depois de ter visto (bem) um amarelo, não cometeu logo a seguir uma falta grosseira susceptível de nova amostragem? Mas que necessidade há, para desespero dos Tavares cá da praça, de fazer essa menção, tão categórico foi o triunfo do Benfica?
E agora? São já 17 triunfos consecutivos nas competições domésticas. Há muito Benfica na actualidade. Haverá mais Benfica ainda. Consequência inevitável? Uma temporada que só pode mesmo conhecer bonitos e também entusiásticos episódios vermelhos."
João Malheiro, in O Benfica
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