"Na semana passada trouxe para aqui o orgulho que generalizadamente sentia nos portugueses, que em diversas actividades têm mostrado o melhor de nós no combate à pandemia. Infelizmente há excepções, e neste campo a estupidez parece não ter limites.
O director de ou outrora prestigiado semanário, entre duas tacadas de golfe, lembrou-se de propor que o Estado despedisse funcionárias de forma a haver 'moralidade' face ao sector privado. Por sorte não exigiu que empresas que praticamente não sentem a crise (como a sua) fechassem portas para equilibrar as coisas relativamente a outras.
De facto, não se compreende como certas pessoas ascendem a determinados cargos.
Outro exemplo brilhante é o de um conhecido colunista e comentador televisivo que, depois de ter exigido que o Presidente da República - de 71 anos e tendo sido exposto a uma situação de risco - abandonasse a quarentena para heroicamente se apresentar em Belém, também exigiu que o governo lhe desse uma data certa para o fim da pandemia e o regresso à vida normal. Ou seja, queria um palpite, completamente ao arrepio dos maiores especialistas e mais reputados cientistas de todo o mundo. Talvez esta sexta-feira calhasse em, digo eu, para podermos aproveitar a Páscoa...
Em vez de se aperceber do ridículo e humildemente pedir desculpas, o fulano ainda insistiu na tese achando-se incompreendido.
Enfim, estas são excepções. Há outras, mas felizmente o país e as suas instituições não são geridos por idiotas."
Luís Fialho, in O Benfica
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