"Infelizmente, começam a tornar-se demasiado frequentes as notícias de actos de vandalismo perpetrados por energúmenos, sem qualquer punição conhecida, a Casas do Benfica. Só nos últimos dias foram vandalizadas as Casas localizadas em Matosinhos e Braga.
Esta última já o havia sido no ano passado, juntando-se a, pelo menos, às Casas sitas no Porto, Vila Nova de Gaia, Gondomar (tentativa de incêndio), Ermesinde, Vila Nova de Famalicão, São João da Madeira, Aveiro, Mortágua, Faro, Moura, Algueirão Mem Martins, Loures, Samora Correia, Pombal e Vila Real, na lista das que foram vandalizadas em 2019, a qual deveria envergonhar e preocupar as autoridades e todos os que se dedicam ao desporto e ao associativismo em Portugal.
E somos obrigados a relembrar o ato selvagem e cobarde do apedrejamento, em Barcelos, no dia 23 de dezembro de 2018, de um autocarro, em andamento, que transportava benfiquistas regressados do Estádio da Luz para assistirem ao Benfica–Braga, resultando em ferimentos graves e hospitalização do jovem Bruno Simões. E nem sequer queremos imaginar o que poderia ter acontecido se as pedras tivessem atingido o motorista do autocarro. Até hoje desconhecemos qualquer evolução na investigação policial deste caso. O que é incompreensível e injustificável.
Lamentamos e repudiamos profundamente este contexto adverso e deveras preocupante com que os muitos e dedicados benfiquistas espalhados pelo País têm, infelizmente, de lidar diariamente, sem que percam o ânimo, a determinação e a abnegação que os caracterizam e que tão importantes são para o fortalecimento do Sport Lisboa e Benfica.
A enorme implantação no País (além de no estrangeiro), bem como a impressionante dinâmica imprimida nos últimos anos nas Casas do Benfica em prol do desenvolvimento associativo e comercial do Sport Lisboa e Benfica, granjeiam-lhes enorme notoriedade, a qual é, aliás, mais do que justa.
Mas os seus méritos extravasam estes domínios, pois a sua inserção nas sociedades locais gera benefícios para as populações, sem distinção da preferência clubística. São locais de convívio abertos aos cidadãos em geral e tantas vezes onde convivem adeptos de diversos clubes, inclusive dos nossos principais rivais, e que na maior parte dos casos proporcionam também a possibilidade da prática de desporto. São cerca de 30 mil praticantes, dos 3 aos 80 anos, em 30 modalidades diferentes.
O projecto das Casas do Benfica é de tal maneira estruturante que todos os dias cresce e é pensado. As reuniões de trabalho são constantes e a solidez do projecto é uma realidade. Este mês, por exemplo, estão a reunir, a nível regional, todas as Casas do Benfica com o Sport Lisboa e Benfica para definição de estratégias e sua implementação. Hoje e amanhã é a vez de as Casas das Beiras se reunirem no Sabugal e Castelo Branco, sendo que nos próximos dias será Alentejo, Algarve, Minho, Trás os Montes, etc.
Estamos conscientes de que esta enorme evolução verificada no Projecto Casas do Benfica, único em todo o mundo, é causador de uma absurda inveja e motiva um certo tipo de "adeptos" a tentarem travá-lo, porém, estamos igualmente convictos que não o conseguirão. Reiteramos que estes actos são criminosos, atentatórios da liberdade individual e da integridade física de pessoas e bens, os quais têm de ser parados por a quem compete zelar pela segurança no País. É uma questão de cidadania que está em causa e onde a clubite não deve nunca ter lugar!"
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