"Alguém que pensa muito sobre o futebol actual dizia-me que, da mesma forma que a NBA se assume como a melhor competição de basquetebol do Mundo, a UEFA deve assumir o mesmo com a sua Liga dos Campeões em relação ao futebol, sem pruridos ou medo de ofender. É a prova que todos querem jogar, é a prova que todos sonham vencer.
Melhor do que isto não há. E apesar de a fase de grupos se ter tornado mais previsível, devido ao domínio dos grandes tubarões, o espectáculo continua. Só nesta jornada marcaram-se 56 golos em 16 jogos, com apenas um nulo, contribuindo para uma média de golos por jogo que vai em 3,23 desde o arranque (em Liga portuguesa, este ano, fica-se pelos 2,38). Mas não é só de golos que se trata: a Champions tem uma imagem de elite, tem transmissões televisivas uniformes, tem estádios cheios. Tudo faz parte de um enorme espectáculo, o melhor de futebol.
Os calendários e horários não se sobrepõem e ainda é possível assistir a jornadas europeias e jogos nacionais. Mas perante espectáculos como o Chelsea-Ajax, o Dortmund-Inter ou até o D. Zagreb-Shakhtar, quantos anseiam agora pela sexta-feira à noite para ver o Aves-Gil Vicente? Este é o desafio para ligas como a portuguesa: manter a chama dos adeptos, em especial dos mais jovens, acesa. Sem eles, não há futebol profissional."
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