"Rui Patrício
Nem a posição irregular de Wijnaldum impediu Rui Patrício de fazer uma mancha que mais pareceu uma fortaleza, tal foi a área coberta. Não foi a única defesa, mas talvez tenha sido o lance em que os holandeses melhor compreenderam que a laranja ainda estava verdinha para estas andanças.
Nélson Semedo
Mais uma exibição competente que permite a Nélson Semedo vencer in extremis a Liga Portuguesa dos Laterais Direitos Em Condições de Jogar na Selecção 2018/2019.
José Fonte
Descansa em paz, Memphis.
Rúben Dias
Parecia uma daquelas máquinas de espremer laranjas. Os avançados iam aparecendo à vez e Rúben Dias enxotava-os.
Raphael Guerreiro
Muito bem a criar as condições para que Gonçalo Guedes brilhasse, nomeadamente de cada vez que este foi obrigado a correr desalmadamente para lhe fazer a dobra. Devia mudar de apelido e passar a chamar-se Raphael Medroso.
William Carvalho
Saiu-lhe na rifa um anão holandês que, segundo o hype, é o melhor passador de bolas do futebol mundial. Ai sim? O rei William começou por anular a progressão do tal Frenkie de Jong, depois mostrou-lhe como é que se progredia no terreno com bola, a seguir mostrou-lhe como é que se guardava a redondinha, depois como é que se punha o adversário na rabia, e no final ainda o ajudou a encontrar os pais na bancada, para que o rapaz voltasse a casa em segurança. Rei.
Danilo
Ocupou o lugar de Rúben Neves e toda a gente se surpreendeu, não por falta de qualidade de Danilo mas porque Rúben parece oferecer mais soluções ao jogo. Depois foi o que se viu. O jogo pedia coração e testículos para uma batalha aguerrida no meio-campo, e Danilo juntou-se a William Carvalho para, em conjunto com Bruno Fernandes, proporcionarem aos tenrinhos holandeses uma suruba de que tão cedo não se esquecerão.
Bruno Fernandes
Ainda não foi desta que enfiou um daqueles mísseis, mas pelo menos jogou na posição certa. Um dia de cada vez, amigos. Agora é aproveitar as férias e as propostas de Inglaterra.
Bernardo Silva
Percebemos que isto hoje era nosso quando o jovem Bernardo cortou as vazas a uma iniciativa cheia de classe do jovem Frenkie de Jong, que naquele instante regressou aos seus tempos de titular dos iniciados do Ajax. Se nas meias finais a vitória coube essencialmente ao extraterrestre Cristiano, desta vez dir-se-á que a vitória foi do colectivo, mas a grande verdade é que tal só aconteceu, em larga medida, devido a este pequeno génio que emancipou um conjunto de futebolistas despromovidos a trabalhadores de colarinho azul e os ajudou, a cada passe precioso, sempre no melhor interesse do país, dos colegas, enfim, dos muitos milhares que precisavam de um pretexto para continuar a beber numa noite de domingo.
Gonçalo Guedes
Nem foi preciso dizer "chuta daí car%&$%" porque já toda a gente sabia que era isso que o miúdo ia fazer com aquela bola à sua mercê, mesmo a pedir para ser violentada por aquelas magníficas orelhas de abano. Assim foi.
Cristiano Ronaldo
Desta vez não teve que se lesionar. Menos mal.
Rafa
Felizmente o árbitro apitou para o final, caso contrário Rafa teria continuado a ultrapassar holandeses como se fossem pinos. Pouco faltou para matar o último boss aka Van Dijk.
João Moutinho
Campeões de Inverno, Chupem!
Rúben Neves
Custou mas foi. Entrou mesmo a tempo de festejar o seu primeiro título no Dragão. Vá lá, não se chateiem.
Fernando Santos
Apesar do futebol chatinho que dói, venceu mais uma final e fê-lo como achava melhor. Disse que tinha uma estratégia para bater a Holanda e eu ignorei. Mexeu duas vezes na equipa - João Félix / Rúben Neves - e eu insultei. A grande verdade é que esta vitória teve o seu dedo, Portugal anulou um adversário complicado que tem alguns dos melhores futebolistas da actualidade, e, quando assim é, fica muito difícil dizer mal. Quando o mister Fernando Santos sair da selecção, lá para 2048, deixará um legado muito difícil de igualar."
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