"A semana que hoje acaba ficou marcada por vários acontecimentos relevantes, sendo o mais recente o empate de Portugal na Bélgica, em jogo de preparação para o Mundial. Verificou-se uma muito melhor afinação na equipa de Fernando Santos, com alguns jogadores a exibirem-se mais perto daquilo que valem. Bruxelas devolveu o good feeling à turma das quinas, que mantém estatuto, não entre os favoritos, mas na segunda linha, no lote prestigiado dos candidatos.
No topo da actualidade esteve, a meio da semana, o caso do Marítimo-Benfica de 2016/17, que está entregue à PJ e ao CD da FPF. Algo mais que se diga não passará de especulação.
A parte de leão da atenção mediática foi para as rescisões de Rui Patrício e Podence, e para o que ainda está para vir, mantendo-se o Sporting e Bruno de Carvalho no olho do furacão.
Mas a questão mais significativa, por abstrusa, prendeu-se com o despedimento da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting por parte do Conselho Directivo (CD), seguindo-se a nomeação de duas comissões para gerir a MAG e o Conselho Fiscal dos leões. Este passo para o abismo, de Bruno de Carvalho e seus seguidores, foi dado à revelia da lei, dos estatutos do Sporting e de qualquer ideia, por mais vaga que seja, de respeito pelas instituições. O desvario foi tão grande que não houve qualquer preocupação de enquadramento legal, como se de repente, ao CD do Sporting, fossem dados apoderes absolutistas. Provavelmente, só os tribunais colocarão o Sporting no trilho da legalidade. E lá se chegará, inevitavelmente. O certo é que a irresponsabilidade de uns quantos está a colocar em causa o futuro do clube de Alvalade."
José Manuel Delgado, in A Bola
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