"Final da Champions no estádio da Luz aguçara apetite do Benfica e até do FC Porto. Mas era sonho sem pernas para andar. Mesmo para o Benfica que saiu mal da fase de grupos, com 10 pontos - habitualmente suficientes para qualificação - e saber a injustiça no 1-0 na Grécia, quando jogou bem, atacou muito e esbarrou em fantástica exibição do seu ex-guarda-redes Roberto. A verdade é que, para lá de quartos de final na Champions, qualquer sonho lusitano passou a ter foros de quimera desde que, na última mão cheia de anos, tanto se agravou o fosso entre os clubes riquíssimos (e têm-se multiplicado...) e os remediados, quando mais face aos que, nesta crescente bitola, nem remediados chegam.
Portugal/Lisboa/Luz; especial alvoroço de 5 finalistas. Mais do que o luso-brasileiro Pepe (que lhe deu para festejar com a bandeira de Espanha?!), Ronaldo (finca-pé em desforra no estádio onde perdeu a final do Euro-2004) e, claro, Tiago, Coentrão e Di Maria, trio de ex-Benfica. Di Maria tanto se inspirou que foi o gigante desta final. Ali, onde ele e Coentrão, após 2 anos no Benfica jogando quais brinca na areia, tiveram a sorte de encontrar um senhor treinador que os virou do avesso: Jorge Jesus."
Santos Neves, in A Bola
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