"Por mais que outros se coloquem em bicos de pé, o grande confronto desportivo, o que apaixona o país, o que se assume como grande clássico entre os clássicos portugueses é o Benfica – Sporting.
Independentemente dos momentos e contextos que condicionam a qualidade e o desempenho das suas equipas de futebol, o suporte histórico destes dois clubes faz com que a vitória represente para os respectivos adeptos uma questão de honra. E com esta não se brinca, nem se admitem brincadeiras. Nos dias que antecedem o jogo, este transforma-se no alfa e ómega das conversas quotidianas dos adeptos. Cada adepto revê a sua paixão clubista nos futebolistas que defendem as suas cores. Cada discussão que antecede o jogo é uma evocação de rugas, de vincos do passado, mas é também é um encontro de desejos e esperanças.
Felizmente, vencemos o Sporting, concretizámos a esperança e juntámos este jogo às boas memórias, às tais rugas que nos ajudam a inscrever os momentos no devir da história. Agora, importa salientar que só vencemos o jogo porque na base do talento, da organização e da qualidade do nosso jogo esteve o empenho e a capacidade sofrer. Depois do árbitro nos inibir com uma chuva despropositada de cartões amarelos e de sermos obrigados a jogar metade do jogo com menos um em campo, restava responder ainda com mais entrega, com mais humildade. Soubemos ser humildes e isso deu-nos a vitória.
No final, resta apenas tentar digerir o sucesso ou insucesso com a dignidade a que a história dos nossos clubes nos obriga. Que o benfiquismo vencedor saiba festejar os nossos sem humilhar os outros, e que os vencidos saibam respeitar o mérito de quem alcançou os louros de forma limpa e justa. E, mais do que tudo, saibamos nós, benfiquistas, viver o benfiquismo em função do Benfica e não em função do gratuito apoucamento alheio. Isto também faz parte da tal humildade que nos faz enormes e gloriosos."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
Independentemente dos momentos e contextos que condicionam a qualidade e o desempenho das suas equipas de futebol, o suporte histórico destes dois clubes faz com que a vitória represente para os respectivos adeptos uma questão de honra. E com esta não se brinca, nem se admitem brincadeiras. Nos dias que antecedem o jogo, este transforma-se no alfa e ómega das conversas quotidianas dos adeptos. Cada adepto revê a sua paixão clubista nos futebolistas que defendem as suas cores. Cada discussão que antecede o jogo é uma evocação de rugas, de vincos do passado, mas é também é um encontro de desejos e esperanças.
Felizmente, vencemos o Sporting, concretizámos a esperança e juntámos este jogo às boas memórias, às tais rugas que nos ajudam a inscrever os momentos no devir da história. Agora, importa salientar que só vencemos o jogo porque na base do talento, da organização e da qualidade do nosso jogo esteve o empenho e a capacidade sofrer. Depois do árbitro nos inibir com uma chuva despropositada de cartões amarelos e de sermos obrigados a jogar metade do jogo com menos um em campo, restava responder ainda com mais entrega, com mais humildade. Soubemos ser humildes e isso deu-nos a vitória.
No final, resta apenas tentar digerir o sucesso ou insucesso com a dignidade a que a história dos nossos clubes nos obriga. Que o benfiquismo vencedor saiba festejar os nossos sem humilhar os outros, e que os vencidos saibam respeitar o mérito de quem alcançou os louros de forma limpa e justa. E, mais do que tudo, saibamos nós, benfiquistas, viver o benfiquismo em função do Benfica e não em função do gratuito apoucamento alheio. Isto também faz parte da tal humildade que nos faz enormes e gloriosos."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
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