"«O jogo está cada vez com mais velocidade e físico»
Pizzi, ao Canal 11
Correr não é jogar, mas sem correr, não podes jogar.
O poder do deslocamento, da cadência de passada que permite ter um raio de ação largo no jogo é cada vez mais uma marca dos grandes médios. O passado recente provou que mesmo em Portugal, não há como ter sucesso sem essa marca nos médios de cobertura – Como mudou o jogo do Benfica de Weigl e Taarabt para Enzo e Florentino.
O Deslocamento não marca golos – Embora ajude: Porque marcou Enzo os mesmo número de golos em dois jogos, que Taarabt em cinco anos – mas permite aumentar o raio de acção.
Num jogo cada vez mais tático, o poder do deslocamento veloz permite:
a) Saída para pressionar atempadamente – Impedindo oponentes de virar para o jogo;
b) Capacidade de recuperação defensiva – Ir pressionar acima, obriga estar preparado a ter velocidade para não recuperando a bola, ter capacidade de rapidamente baixar e vir ajudar a fechar a equipa na Organização Defensiva.
c) Um médio com capacidade de aparecer consecutivamente na entrada da área adversária, e em pouco tempo estar a defender a entrada da sua área, valerá sempre, naturalmente, bem mais que aqueles cujo raio de ação é curto.
Se é o recorte técnico e a genialidade criativa – da boa decisão e capacidade de execução – que faz valer os milhões, nos dias de hoje já não cabem meios jogadores (aqueles que mesmo bastante bons numa das fases do jogo – Ofensiva ou Defensiva, têm demasiadas dificuldades na outra) em equipas de topo."
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