"Recentemente numa avaliação com um avançado de nacionalidade portuguesa lancei-lhe o desafio. Que avançado queres ser? Um que participa ou um que marca golos? É que quando a bola entra no último terço, torna-se mais difícil poder ser-se ambos. E essa é também uma das lacunas de Darwin. Ataca quase sempre a zona de finalização de perto para longe – a deslocar-se para o primeiro poste, partindo da zona da bola. Um avançado que se preocupe em fazer golos, quando a bola entra no último terço tantas são as vezes em que deve afastar-se. Esconder-se nas costas do central mais longe para a partir daí atacar ou o espaço nas suas costas, ou antecipar-se. Mas, sempre movendo-se de mais longe.
Finalizar é o momento mais visível em cada jogo. Ou assistir. Mas, tantas são as vezes em que sair de uma pressão forte é o que desbloqueia o lance. Sair com qualidade de onde geralmente ou se perde a bola, ou se bate na frente, é tantas vezes o catalizador do golo que surge na frente.
Seferovic mostra a Darwin como proceder quando a bola entra no último terço, Everton viu os holofotes recaírem sobre si depois de mais um belo golo. Porém, o mais difícil de todo o lance foi como o desenhou, muito antes de sonhar que iria marcar golo uns segundos mais à frente."
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