"O leitor viu? Ainda nem a meio do campeonato chegámos, e os adeptos do FCP já abandonaram completamente a equipa: o Benfica foi ao Dragão, e o estádio estava às moscas. Talvez essa ausência de portistas nas bancadas ajude a explicar a superioridade do Benfica no clássico. A tranquilidade do jogador é maior quando sabe que não qualquer probabilidade de ser atingido com uma bola de golfe antes de executar um lançamento de linha lateral, fruta da época a meio do aquecimento, ou um isqueiro durante um pontapé de canto. Sim, concordo que, se o Fábio Coentrão ainda cá estivesse, até podia fazer sentido. Tudo, não só os isqueiros.
O universo portista ficou muito revoltado com a análise do árbitro e do VAR a lances entre o Pizzi, o Nuno Tavares, o Vertonghen e o Corona. Fico boquiaberto e revoltado com as opiniões que li e ouvi. Afinal, estamos todos juntos nesta luta, ou não? Num momento tão delicado a nível mundial, perante uma crise de saúde pública, os jogadores do Benfica tentaram de várias formas anular o potencial desde vírus, e ainda são condenados por isso? A verdade é que o Corona pouco se manifestou durante o jogo, o que me leva a recear que algum laboratório acione a cláusula de rescisão de meia equipa.
A boa exibição no clássico pode significar um ponto de viragem no comportamento do plantel. Acima de tudo, ficou demonstrado que a equipa tem competência para apresentar o entusiasmo e a qualidade que queremos ver dentro de campo. Não sei quem teve a ideia de apreender as refeições aos jogadores na semana que antecedeu o jogo, mas o resultado foi excelente, porque eles até comeram a relva."
Pedro Soares, in O Benfica
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