"Na quinta jornada, após ter derrubado André Almeida ilegalmente, Nakajima apoderou-se da bola, serviu Fabrício, e o brasileiro conseguiu um golo que permitiu ao Portimonense ganhar vantagem frente ao Benfica. A imprensa pouco ou nada badalou o lance. Os supermagaespecialistas das redes sociais fecharam os olhos. Possivelmente, a falta terá passado despercebida por estar na origem da jogada, mas não ter influência directa no desfecho da mesma, pensei eu.
No passado fim de semana, após ter derrubado Nildo, ilegalmente, Jonas apoderou-se da bola, serviu Pizzi, e o transmontano, sofreu um penalty que permitiu ao Benfica dilatar a vantagem frente ao Desp. Aves. A imprensa pouca ou nada baldará o lance. Os supermegaespecialistas das redes sociais vão fechar os olhos. Provavelmente, a falta terá passado despercebida por estar na origem da jogada, mas não ter influência directa no desfecho da mesma, pensei eu.
Estava redondamente enganado. Imagine o leitor, movimento faltoso do Jonas não só foi discutido em todos os espaços de análise como se transformou na principal causa da vitória do Benfica na Vila das Aves.
O (pouco) espaço de destaque que restava serviu para sublinhar a cinzenta exibição do Benfica - como bem ilustram, aliás, os escassos 12 remates à baliza de Quim.
Nos últimos anos tenho suspirado pela paz no futebol português. Enfim, o sossego parecia ter chegado... até que o Benfica voltou às vitórias. Fica a impressão, certamente - de que isto apenas anda calmo quando o Benfica marca passo.
Sendo assim, agora suspiro por algo diferente: que a peixarada, a choradeira e o mau perder voltem rapidamente a reinar."
Pedro Soares, in O Benfica
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