"Benfica entrou a todo o gás no campeonato e atirou para o campo dos crónicos rivais a bola da obrigatoriedade de resposta. Mas nem tudo foi perfeito na segunda "chapa quatro".
Podia o campeonato português começar de outra forma, sem ser com uma vitória (gorda) do grande sobre o pequeno, com uma polémica expulsão e as bancadas da Luz ao rubro com a segunda "chapa quatro" consecutiva do Benfica? Talvez pudesse, mas como diria o outro não seria a mesma coisa...
E, no entanto, apesar das duas goleadas nestes dois jogos oficiais, a sensação que estas deixam é que ficou muito por contar. Provavelmente, é ainda mais o que se desconhece do que aquilo que já se sabe da nova águia pilotada por Roger Schmidt (ou não estivéssemos ainda no começo do começo...). A velocidade é furiosa na procura do golo e os executantes de qualidade - sobretudo do meio para a frente, com reforços que parece ter encaixado que nem luvas - mas a verdade é que ontem não chegaram a ser postas à prova debilidades sobre as quais o Midjylland levantara o véu e para as quais continuará, por agora, a não haver certezas. Inclusive para o técnico alemão, que ontem voltou a admitir que nem tudo foi bom, nomeadamente a questão das perdas de bola que podem originar calafrios perante equipas mais competentes e esclarecidas.
O facto é que o Benfica já fez o que lhe competia e tomou a dianteira da corrida que hoje terá o segundo ato, ao mesmo tempo que reforçou a promessa de que nada será como dantes, dentro do espírito que no futebol tais promessas têm prazos de validade imprevisíveis. Compete aos crónicos rivais responderem ao arranque forte dos encarnados, sendo que, mesmo incluindo o Braga nestas contas, alguém irá ficar para trás depois da receção dos minhotos ao Sporting."
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