"Quando os jogadores do Benfica entrarem em campo para defrontar o Vizela, estão proibidos de pensar noutra coisa que não na conquista dos três pontos.
Faltam nove jornadas para terminar o Campeonato, e, se o título parece já fora do nosso alcance, o segundo lugar e consequente apuramento directo para a fase de grupos da Champions é um objectivo concretizável e extremamente importante para o Clube. Estarmos a quatro pontos e há ainda um confronto directo. Precisamos 'apenas' de vencer todos os jogos, e de um pequeno deslize do rival - que, diga-se, nas últimas nove rondas perdeu dez pontos.
Se aos jogadores de exige que pensem jogo a jogo, aos adeptos será lícito consentir que sonham um pouco mais além. E na terça-feira, em Amesterdão, disputa-se aquele que, no contexto da temporada benfiquista, pode considerar-se o pai de todos os jogos.
Arredado dos troféus domésticos, o Benfica tem, na Europa, a oportunidade de abrilhantar a época e escrever história. Vencendo o Ajax igualará as suas melhores perfomances na prova desde que disputou a última final, e desde que o actual formato foi implementado. Não se tratando de um título, colocar o Benfica entre os oito melhores confere dinheiro, prestígio e permite olhar para toda a época com outros olhos.
À excepção dos jogos com o Bayern, o Benfica tem feito uma trajectória europeia notável. Ultrapassou Spartak, PSV, Dínamo de Kiev, Barcelona, e bateu-se com o Ajax na primeira mão dos oitavos. Pede-se mais um dia de inspiração para chegar ainda mais longe. Não vai ser fácil, mas, como se viu pelo jogo da Luz, está longe de ser impossível."
Luís Fialho, in O Benfica
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