"Se há uma larga maioria de apoiantes da retoma do futebol, a verdade é que há igualmente quem se manifeste de forma contrária, fazendo assentar os seus argumentos em teses que dispõem igualmente de uma apreciável base de sustentação.
Quando começam a parecer definitivas as novas datas já estabelecidas para o regresso do Campeonato, levantam-se muitas vozes, nem sempre apontando no mesmo sentido.
Ou seja, se há uma larga maioria de apoiantes da retoma do futebol, a verdade é que há igualmente quem se manifeste de forma contrária, fazendo assentar os seus argumentos em teses que dispõem igualmente de uma apreciável base de sustentação.
Nos últimos dias escutámos, sobretudo, argumentos de dois professores universitários. Um, Nuno Teixeira, especialista em treino desportivo, outro, José Neto, metodólogo em treino desportivo, ambos entendendo que não há condições para o retorno do jogo tal como o conhecíamos ainda no passado mês de Março.
Também alguns jogadores perfilham opinião idêntica, tendo sido a mais recente expressa pelo internacional espanhol, Cesc Fabregas, actualmente ao serviço do Mónaco, que entende não haver condições para voltar aos relvados, aplaudindo por isso a decisão dos responsáveis em dar por terminado o campeonato gaulês.
Do lado oposto há muitas e mais diversas vozes que entendem não haver nada a opor ao reatamento das competições, sobretudo nos países onde essa decisão final ainda não foi adoptada, como são os casos da Itália, Inglaterra e Espanha.
Na Alemanha, a discussão volta agora um pouco atrás, após ter havido conhecimento de dez jogadores infectados entre os 1.724 que foram submetidos a testes e que pertencem aos clubes das duas ligas profissionais.
Parece, no entanto, haver motivos seguros e fortes para que a Bundesliga regresse e sejam cumpridas as jornadas ainda em falta.
Seja como for, por cá uma coisa é certa: não voltaremos a ter campeonato igual àquele de que nos despedimos no dia 8 de Março, quando Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães correram os taipais da jornada número 24, longe de imaginarem que começaria ali o mais longo intervalo da história do futebol português."
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