Últimas indefectivações

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Cadomblé do Vara (uma carreira desperdiçada!!!)

"Paulo Gonçalves é arguido, vai a julgamento e já está condenado na praça pública, porque como se diz na gíria popular "é um totó do caralho". Não se desse o caso do rapaz padecer gravemente de falta de esperteza e hoje estaríamos perante um quase herói, idolatrado por gentes às riscas ou políticos com tapete mediático a escapulir-se por baixo dos pés.
O ex. assessor jurídico do Benfica acedeu a informação confidencial. Talvez por falta de conhecimentos informáticos, fê-lo por trâmites à "antiga portuguesa", pediu um favorzinho a um amigo, escarnecendo da dignidade estóica de quem assalta um servidor à distância. Hoje só sabemos que o Citius é vulnerável a intromissão informática, porque D. Rui Pinto I lá foi espreitar os processos que sobre si pendiam. Paulo Gonçalves podia ter sido o Batman do Ministério da Justiça, mas deixou-se ultrapassar por um luso-magyar.
Toda a informação que o agora jardineiro para consumo próprio solicitou aos comparsas, recebeu. Consultou, analisou, copiou e arquivou. Esquivando-se à partilha pública de informação secreta envolvendo o Sport Lisboa e Benfica, não só deu um péssimo exemplo de egoísmo, como também desiludiu todos os que o apontavam como sério candidato a Whistleblower do Ano. Os lancinantes gritos de "Why Pauloooo" ainda hoje são recordados por todos os que em 2018 percorreram os corredores do Parlamento Europeu.
Na realidade, a queda de Paulo Gonçalves ao abismo da criminalidade desorganizada, começou ainda jovem, quando talvez motivado por uma mãe ou um pai com o sonho de terem um filho advogado, decidiu estudar direito. Tivesse ele seguido uma carreira de jornalista e toda a informação surripiada ao Ministério Público, teria chegado a si encoberta sob o véu da "fonte anónima", defendida pelo "direito à informação", tendo as acusações que hoje sobre si planam, sucumbido cobardemente ao argumento de "censura"."


PS: Pois a teoria é esta, mas os factos são outros: a tal informação confidencial, afinal, não era confidencial era pública... sendo que não existe na acusação uma única comunicação a solicitar ou trocar informação entre os arguidos!!!

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