"Foram quatro épocas, três campeonatos conquistados e 122(!) golos oficiais de águia ao peito. Um abono de família. O melhor, e mais importante, jogador dos encarnados desde Jorge Jesus a Rui Vitória.
Chegou envolto em desconfiança. Dispensado pelo Valencia, jogador livre, na busca de relançar a carreira. Fez mais do que isso. Muito mais. Os melhores momentos de Jonas foram no Benfica. Com Lima ao lado. Com Mitroglou. Com Jiménez. Ou sozinho, em 4x3x3, na última temporada, onde terminou como melhor marcador da Liga (34 golos). E logo ele, de quem se dizia não ser capaz de jogar sem um parceiro no ataque. Sozinho ou acompanhado. Na área ou entrelinhas. Para Jonas o golo nunca foi um segredo. Está na história do Benfica. E do futebol português.
Aos 34 anos sai para a Arábia Saudita rumo a um salário de 5,2 milhões de euros líquidos por ano. Desportivamente é uma péssima notícia para o Benfica, mas Luís Filipe Vieira fez bem em não "cortar as pernas" ao brasileiro. É o contrato de uma vida. Não deixá-lo sair, perante tais números, poderia ser fatal para o balneário.
Sobram Ferreyra, Castillo e o ‘ressuscitado’ Seferovic. E talvez mais uma solução de mercado. Nenhum deles é Jonas. Nem podia ser. Não há clones.
Para o Benfica, em matéria de ataque, começa um novo ciclo. Com outra ideia. Outros protagonistas. Jonas, por tudo o que fez, irá sempre deixar saudades. Resta saber se será já esta época."
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