"Apesar de atacar com muitos jogadores, o Benfica é muito forte no momento da perda de bola.
Grande resposta
1. Este jogo marcou o regresso do Benfica às origens, enquanto máquina infernal de futebol vertiginoso. Havia alguma expectativa em relação à forma como a equipa ia reagir à meia hra final do jogo em Istambul, e a resposta foi muito boa, com uma dinâmica que criou sempre muitos problemas ao Moreirense, mesmo que os visitantes tenham mostrado ser uma equipa organizada, sobretudo nos primeiros 30 minutos. Foi sempre muito grande a mobilidade dos jogadores do Benfica, com Salvio e Cervi (claramente a crescer) em destaque. Pizzi foi bem anulado no inicio, mas soltou-se de forma decisiva e foi o cérebro da equipa.
Atacar bem, defender bem
2. Apesar de atacar com muitos jogadores, o Benfica foi sempre uma equipa muito agressiva e organizada no momento da perda de bola, praticamente não consentido que o Moreirense chegasse à frente. Os encarnados têm capacidade de se reorganizarem muito rapidamente, são uma equipa muito bem trabalhada em termos tácticos.
Do posicional às transições
3. Na segunda parte, e depois de chegar ao 2-0, o Benfica mostrou que, além da qualidade no ataque posicional (ontem foi uma verdadeira enciclopédia), também se sente muito confortável quando baixa mais e aposta nas transições. O segundo golo é um compêndio de combinações.
Jiménez fez sentido
4. Na equipa apresentada por Rui Vitória, apenas uma surpresa, a inclusão de Raúl Jiménez em vez de Motroglou, com Guedes mais posicional. Fez sentido. Jiménez dá coisas diferentes à equipa, e o golo foi um justo prémio pela forma como jogou.
PS - Podence teve uma atitude de menino mimado e vedeta no momento da substituição. O talento não é tudo, há que ter humildade e respeito para crescer."
Vítor Manuel, in A Bola
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