"Chegados aos quartos de final do Euro, é já possível fazer uma análise com 44 partidas realizadas. Não vi os jogos todos e, tirando aqueles em que Portugal interveio, não vi nenhum completo, tal a fartura e sensaboria. Mesmo assim, tenho para mim que:
1. Os favoritos continuam a ser a França (apenas porque anfitrião), a obrigatória Alemanha e a manhosa Itália, que resolverão entre si um dos finalistas. Do outro lado, vão ter pela frente Portugal ou Bélgica;
2. A equipa sensação tem sido a Islândia, um grupo de marciais bravios e gelados, logo seguida por Gales & (Gareth) Bale;
3. As selecções mais decepcionantes foram a Espanha, muito mais débil do que a antes campeã mundial e (bi) europeia e a Inglaterra, pátria do melhor futebol de campeonato, mas incapaz de, há muitos anos, ter uma selecção ao nível da Liga. Ainda a Rússia, que nem sequer estagiou para o Mundial que lá se vai jogar;
4. Até agora não tem havido nenhum novo jogador - revelação e nota-se o desgaste das principais constelações de craques;
5. Ficou provada a insensatez da regra de poucas equipas serem eliminadas - na fase de grupos. Isso levou a um futebol arrastado, medíocre e de contas e continhas. Lamentável ter havido equipas que tiveram de esperar 2 ou 3 dias para saber se ficavam ou iam para casa;
6. Os melhores (ou mais espectaculares) jogos foram o Hungria-Portugal (até agora com mais golos, 6) e o Inglaterra-Islândia (uma correria do princípio ao fim, longe dos pastosos passa-para-o-lado-devagar-devagarinho).
7. O equipamento mais bonito é o de Gales. Como o Benfica, sem tirar nem pôr, com o mesmíssimo encarnado..."
Bagão Félix, in A Bola
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