"Uma política de juventude consiste em preparar, adequadamente, os jovens para poderem substituir as gerações que deixam de ser activas.
É erróneo juntar a problemática do desporto com a complexa e difícil política de juventude. O desporto-educação deve ser pré-escolar, escolar e pós-escolar. Depois o desporto de manutenção, mas sempre amador.
O desporto profissional deve estar integrado na Inspecção dos Espectáculos. A política de juventude começa no pré-escolar até ao fim da Juventude que, como é sabido, vai até ao início da maturidade (30 anos). A questão que se coloca a um decisor político, nesta área, é compreender o processo educativo dentro de uma determinada cultura (usos, costumes, tradições e língua), que é preciso preservar para que se não perca a coesão social, essencial ao espírito de uma Nação.
É que sem Nação só nos resta a Pátria e esta pode-nos ser retirada, por incorporação em outro país, o que no futuro, poderá acontecer de novo, como quando Camões afirmou, em 1580, que morria com a Pátria, já que passámos a ser espanhóis... até 1640.
Uma política de juventude consiste em preparar, adequadamente, os jovens para poderem substituir as gerações que deixam de ser activas. Estamos a falar de arquétipos (princípios), de respeito pelas leis e normas, que tornam possível viver em sociedade, com ordem e paz, de novas tecnologias, de inovação, de criatividade, de investigação científica, de adaptação a uma maior mobilidade, dentro e fora do país, enfim, de capacidade para modelar um novo homem, preparado, inclusive, para viajar pelo espaço sideral à procura de outro planeta para ser possível preservar a raça humana, evitando a sua extinção.
É preciso que o conselho dos anciãos (Conselho do Estado), com homens velhos e sábios, e não só, e que o ‘Conselho da Educação Nacional’, com pessoas qualificadas, acima da média, da problemática da educação, mudem de ‘praxis’ e percebam que os ‘BRIC’ (Brasil, Rússia, Índia e China), como lhes chamou Jim O’Neill (2011), é que vão ter possibilidade de partilhar o mundo, exceptuando o Brasil, por razões óbvias. Se isto não for assimilado por todos, então estamos todos a brincar e à espera que certos ‘outros’ definam o nosso futuro e o nosso estilo de vida."
E sobre a vergonha do que se passa no Benfica?
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