"Não tenho muito para vos dizer esta semana. Fiquei sem palavras no sábado passado. Fui engolido pelas emoções da conquista feminina no Jamor e da façanha masculina na Catedral.
Não foi uma época fácil, como todos vocês sabem. Nem para eles (treinadores, jogadores e dirigentes), nem para nós (adeptos e sócios). Tivemos de ouvir muitas mentiras, desaforos e acusações desesperadas. Tivemos de assistir a favores constantes ao adversário, no campo e nos jornais, nos corredores da arbitragem e nas televisões.
Estivemos fora de jogo. Ou, melhor, fomos colocados fora de jogo pelos entendidos do futebol. E recuperámos como nunca se viu. Fomos melhores, mais eficazes e mais concretizadores com uma equipa muito mais portuguesa do que as dos nossos rivais.
E muito mais jovem. Eles podem escavar à procura de argumentos, mas mais facilmente se encontra a factura da viagem de Carlos Calheiros para o Brasil ou o talão da autoestrada para Vigo do que uma mancha na carreira do Benfica de Bruno Lage.
Por estes dias, deve ser muito complicado não ser adepto do Glorioso. Já devem estar fartos de nos ouvir, e de nos ver, mas agora vem a má notícia - para eles. É que cheira-me que não vamos ficar por aqui. Sinto que estamos a caminho da melhor década de sempre da história do SL Benfica a nível nacional. E com a dose certa de fortuna (financeira e do acaso) podemos ir ainda mais longe. Nada mudou, caros benfiquistas. Jogo a jogo, rumo ao 38."
Ricardo Santos, in O Benfica
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