"Se, enquanto benfiquista, o actual presidente do Sporting me transmite as melhores recordações (quatro títulos em quatro anos), já como amante do desporto acho perturbador que criatura tão rasteira se vá mantendo à frente dos destinos de um dos maiores clubes portugueses.
Com a preocupação infantil de ser o centro das atenções, o individuo vai passando todas as linhas vermelhas e verdes no que toca à respeitabilidade, continuando a expelir chamas em seu redor, a começar pelo próprio clube que lidera. Sócios, ex-dirigentes, árbitros, FPF, Liga, rivais, UEFA, FIFA, empresários, comentadores e jornalistas. Ninguém escapa, numa política de terra queimada, em que vale tudo para manter o poder interno e o protagonismo mediático.
Se é chocante ver o Sporting de Peyroteo, Hilário, Moniz Pereira, Carlos Lopes, e tantos nomes eternos, entregue a um sujeito como este, mais estranho é que o mesmo seja reeleito já depois de mostrar repetidamente quem é, e como se comporta.
No passado também muitos benfiquistas foram enganados. Mas apenas uma vez. Se em Alvalade continuam a escolher alguém que envergonha a história do Sporting, então é porque o problema está para além de uma mera patologia individual. Será a cultura do clube? O pé a resvalar para o chinelo?
Por nós podem continuar assim, pois nem as toneladas de dinheiro despejadas sobre as equipas daquelas bandas apagam os fogos ateados pelo seu presidente. E já agora era interessante que a comunicação social respondesse ao boicote na mesma moeda, e também ela ignorasse tudo o que diz e faz o presidente do Sporting. O ar ficaria mais puro."
Luís Fialho, in O Benfica
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