"As recentes passagens por África da equipa de Juniores do Benfica têm entusiasmado não só os adeptos, que estão, assim, mais próximos do Clube do seu coração, como igualmente treinadores e dirigentes que têm sentido bem de perto aquele «calor especial» próprio das gentes africanas.
Recentemente foram duas deslocações à Guiné e Angola. Muito proximamente será a equipa principal que rumará a Luanda para participar num grandioso torneio Lusófono com Sporting, FC Porto e as melhores equipas angolanas - segundo anunciaram fontes próximos dos Ministros dos Desportos - o que levou de imediato a grandes ondas de entusiasmo, fazendo recordar os bons velhos tempos em que eram frequentes jogos entre Benfica e Sporting, quer em Angola, quer em Moçambique. Foi dessas ligações fraternas que Benfica, Sporting e a Selecção Nacional descobriram valores como Eusébio, Coluna, Hilário, Néné, Vicente e Matateu.
No início da semana, quando foi inaugurada a nova sede da CPLP em Lisboa, com a presença dos mais importantes diplomatas de todos os países lusófonos, foram muitas as ideias lançadas para fazer essa reaproximação ao grande continente. Falou-se muito na abertura e estudo de novas condições para igualdade de estatutos. Pode ser que seja desta a abertura de uma nova via de aproximação entre Portugal e estes países irmãos de África. Recordo que neste momento os jogadores brasileiros têm estatuto privilegiado em relação aos africanos. Estes têm de procurar parentes para que lhes seja concedido igual estatuto.
No Benfica veja-se como sempre foram acarinhados os jogadores africanos. Mantorras é um exemplo dessa extraordinária relação sentimental de carinho e afecto. Até Yannick Djaló, luso-guineense, foi recebido como um príncipe. Vai ser a nova coqueluche dos benfiquistas porque ele também merece pela sua humildade e profissionalismo. Somos assim, e não devemos perder esta virtude por razão nenhuma."
João Diogo, in O Benfica
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