"Os semifinalistas da Liga Europa que hoje se defrontam na primeira mão, assinalam duas novidades: três equipas portuguesas (o que assegura, pelo menos, um finalista) e a primeira vez que, duas delas, se encontram em disputa directa.
Uma Liga Europa que falará muito provavelmente apenas português na final. Em versão FMI, ou não estivesse marcada a final para um estádio da capital de outro país intervencionado: a Irlanda.
O Porto tem todos os motivos para se considerar favorito, embora o submarino amarelo da pequena cidade espanhola de Villarreal mereça todas as cautelas.
A outra semifinal entre Benfica e o Braga vai ser um emocionante duelo. Felizmente sem arbitragens titubeantes e permeáveis, como as que vimos assistindo no nosso campeonato. O Benfica vai jogar o seu prestígio e o favoritismo teórico. O Braga assume a sua maturidade internacional, depois de ter deixado pelo caminho equipas como Celtic, Sevilha e Liverpool!
Com os resultados dos jogos da Liga Nacional, o Benfica ficaria apurado por ter marcado um golo fora (1-0 e 1-2). Mas agora, esta eliminatória vai encontrar os minhotos num momento alto da temporada depois de um pequeno período cinzento e o Benfica num momento mais incerto depois de uma invulgar série de 19 jogos sempre a ganhar. Com a coincidência de haver um treinador, Jorge Jesus, que transitou de um para o outro clube.
É claro que desejo que o meu clube ultrapasse este difícil obstáculo, apesar de desfalcado por saídas e lesões. E espero que, na Luz e em Braga, se possa dar um exemplo de desportivismo sadio e um espectáculo inteligentemente fascinante. Sem fanatismos doentios, assumindo-se a vitória com elegância e a derrota com lucidez."
Bagão Félix, in A Bola
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