"O rendimento das equipas do Benfica na maioria das modalidades não tem correspondido às expectativas. Falta ainda terminar o campeonato de Futsal, que pode alterar um pouco a equação, mas até agora apenas o Voleibol se mostrou ao nível daquilo a que nos habituámos na década anterior.
Reconhecer isso não nos inibe de olhar também para outros factores, alheiros ao desempenho de jogadores e técnicos, e que têm igualmente contribuído, em larga medida, para os maus resultados verificados.
Já aqui falei do Hóquei em Patins, cujas arbitragens continuam a ser dignas de um conto policial. Agora, também na Final da Taça de Portugal de Andebol se assistiu ao lastimável desempenho de uma dupla de arbitragem - diga-se a propósito, convenientemente branqueado pelo obtuso narrador da RTP -, que para além de prejudicar o Benfica, prejudicou sobretudo a qualidade de um espectáculo que muito prometia.
Foi pouco o tempo em que Chema Rodriguez teve em campo a equipa completa, tal o número inusitado de exclusões - algumas delas totalmente absurdas, e em momentos em que o Benfica parecia poder aproximar-se no marcador. O FC Porto é campeão invicto, tem melhor plantel, e podia ter ganho de outra forma. Talvez não necessitasse de ajudas. Mas elas apareceram, como quase sempre.
É triste constatar que, nas modalidades onde existe FC Porto, existem também arbitragens demasiado tendenciosas, como demasiada frequência. E quando tal não acontece, quando, por uma vez, não sentem o manto protector a que estão comodamente acostumados, logo cai a Torre dos Clérigos, como se viu há pouco tempo no Basquetebol."
Luís Fialho, in O Benfica
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