"A reunião de terça-feira abriu alguma esperança aos adeptos e em especial aos Benfiquistas, que, numa circunstância como a presente, mais conscientes estão quanto a que os resultados, as classificações e os torneios de Futebol se devam decidir, sempre e exclusivamente, dentro das quatro linhas.
Todos nós temos assistido meio indignados, mas também meio divertidos... como quem observa os palhaços na arena do circo, à generalizada campanha de descarado condicionamento da opinião pública através dos órgãos de comunicação, no sentido de criar clima para que o Futebol profissional acabasse à pressa com jogos e campeonatos.
Claro que o que está por detrás disso, numa extensão comunicacional daquele célebre 'acordo do Atlis' - agora alargado a 'jornalistas' e a comentadores avençados com pudor e pousados nas mais diversas plataformas de informação, é, objectivamente, e pio desígnio de levar ao colo duas entidades.
Seria a grande e miraculosa oportunidade para que se salvassem já de maiores infernos - tanto a 'saúdinha' financeira e, até, a pele do caudilho e seus acólitos num clube do norte do país, como as poucas-vergonhas dos calotes que, definitivamente, também parecem ter passado a ser o registo comportamental normal de um outro clube, aqui, do norte de Lisboa...
Foi vê-los a perorar e a arengar teorias sobre as valências de 'um pontinho de avanço' sem jogar nada, ou, nos do outro lado, acerca dos 'benefícios da Covid' para sacar treinadores ao concorrente mais directo sem pagar coisa nenhuma...
É consabido que os pequenos criminosos (e os maiores...) sempre costumam aproveitar as ocasiões em que os seus alvos estão mais distraídos com outros fenómenos, para 'dar o golpe'. E sob essa perspectiva, acreditavam eles que a ocasião parecia mesmo tão boa aos mandatos, como mandantes deles - de um cajada conjunta, matavam-se vários coelhos.
Mas, na verdade, as coisas afinal não são assim tão simples: nem os palhaços mandam no circo, nem o Futebol se pode ganhar, sem 'lecas' e fora do próprio jogo, sobre a relva.
Quando o Futebol voltar, apesar deles, expedientes destes e outros ainda mais grosseiros, não irão faltar à comandita, certamente e estejam eles amancebados onde lhes derem guarida - nas TV, nas Rádios, nos Jornais, ou nas sarjetas da Web.
A eles e aos seus propósitos, parece que nunca lhes falta nada. Nem vergonha.
Mas, já agora, que não lhes falte mas é a saúde, para poderem continuar a lutar pela vida e a parecerem que são gente séria..."
José Nuno Martins, in O Benfica
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