"Albert Schweitzer, um germano-francês que chegou a ser Nobel da Paz, produziu uma célebre afirmação que nos revela exactamente aquilo que se vai passando pelos meandros do futebol inglês: “Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.”
Inglaterra tornou-se no primeiro país da história a fazer o pleno nas finais das duas principais competições europeias de futebol. Liverpool e Tottenham na final da Champions League, Arsenal e Chelsea na final da Liga Europa. O domínio do futebol inglês no seu estado mais puro, com quatro equipas da Premier League no jogo decisivo da Liga dos Campeões e da Liga Europa. Isto porque em terras de sua Majestade potencializa-se a equidade. Quer em termos de respeito na comunicação como a nível orçamental. E isso possibilita grandes feitos. Quanto mais rápido percebermos isto em Portugal maior será a ascensão do nosso futebol.
De notar que o Chelsea de Sarri já venceu o Arsenal de Unai Emery (“O Senhor Liga Europa”), por 4-1, na grande final de Baku. E amanhã? Qual será o desfecho no Wanda Metropolitano, em Madrid? Para descobrir tudo a partir das 20h. Jürgen Klopp de um lado, Mauricio Pochettino do outro. Dois treinadores com uma postura e um fair-play ímpares, capazes de elevar este desporto até ao nível que ele realmente merece.
O futebol é muito bonito. É a recuperação semanal da infância. E atinge o seu expoente máximo neste tipo de jogos. A final da Liga dos Campeões é arrebatadora. O ambiente é escaldante e aquele hino toca de forma diferente. Já agora, esse mítico hino da Champions é uma adaptação feita por Tony Britten da música "Zadok the Priest", de George Frideric Handel. Em 1992 (ano do meu nascimento, tinha que encontrar aqui alguma ligação), a UEFA contratou Britten para criar um hino para a maior competição de clubes do futebol europeu. Dessa forma, e juntamente com a Royal Philharmonic Orchestra e o coro da Academia de St. Martin, nasceu aquela melodia que ousa entrar pela nossa casa para nos arrepiar. Sem sequer bater à porta."
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