"Jorge Jesus disse tudo: "A minha luta foi em defesa do Sporting." Essa é a responsabilidade maior não apenas do treinador, mas de todos. Jesus teve a noção da complexidade de uma situação insólita e gravíssima que se abateu sobre o clube leonino e fez aquilo que o cargo, a experiência e o sentido de dever lhe impunham. Agiu como um líder, bateu-se por ter a melhor equipa para defrontar o P. Ferreira e, graças a isso, ganhou o jogo.
Os jogadores cumpriram a sua obrigação e fizeram-no com o profissionalismo que lhes é sempre exigido. Mas tiveram de desempenhar o seu trabalho num contexto particularmente delicado, único, adverso. Fizeram-no sob alçada disciplinar - debaixo da qual continuam - o que mais valoriza o seu esforço, o seu empenho e o seu brio.
Bruno de Carvalho decidiu emitir um comunicado duas horas antes do início do Sporting-P. Ferreira, insistindo nos processos aos jogadores e levantando mais dúvidas sobre o comportamento de alguns deles. Acentuou assim a clivagem e criou um ambiente ainda mais tenso para o jogo. Mesmo com o servil apoio das claques (a meio da tarde tinham emitido comunicado distanciando-se - e bem - das partes), foi assobiado. A resposta foi atacar os sócios. E eles são o clube."
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