"Os bastidores do futebol, os jogos de poder, as relações com Federação e Liga, os negócios, o mercado e o entendimento de muitas coisas que se passam na ‘Fábrica do Seixal’ podiam ser um mundo estranho para José Eduardo Moniz quando, em 2012, aceitou o convite de Luís Filipe Vieira para ser um dos vice-presidentes do Benfica. Quase seis anos depois, talvez Moniz não seja ainda um expert nalgumas matérias puramente futebolísticas, mas a entrevista de ontem na BTV confirmou que mantém intocável uma rara qualidade para comunicar e fazer passar a mensagem certa.
Um dos pontos mais importantes da conversa foi o momento em que Moniz acabou por dar uma notícia: Paulo Gonçalves, afinal, colocou o seu lugar à disposição. Os colectivos da SAD e da direcção, como também foi dito, não aceitaram. Terá sido por pretender relevar o carácter do advogado, indiciado por crime de corrupção activa, que o antigo homem-forte da TVI decidiu tornar público o caso. E, se foi o caso, fez bem.
Na semana passada já Nuno Gaioso, também vice-presidente e administrador, tinha dado uma interessante entrevista. Ontem foi a vez de Moniz. Pelo meio, de improviso, Vieira tinha deixado a firme indicação de que o Benfica está agora pronto para fazer aquilo que uma organização com a sua grandeza já devia ter feito há muito tempo: cerrar fileiras. O resto será com a justiça."
Nuno Farinha, in Record
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