"Continua o paupérrimo fadário do líder à condição. «Estamos na posição que queremos», disse Espírito Santo, depois do Tondela (será o 2.º lugar?). «Benfica sob pressão», clamam os jornais, como uma novidade para o clube que, jogando antes ou depois, tem a (boa) pressão de vencer. Diz outro, depois do jogo em Braga: «Benfica volta a ser líder» (mas tinha deixado de o ser?).
O Benfica superou, com dificuldade, o SC Braga, graças a um notável golo helénico. A insensatez da nomeação de Tiago Martins só é comparável à imprudência de autorização para que dois árbitros considerados mais apetrechados fossem arbitrar uns joguinhos secundários para as Arábias. Felizmente, as coisas correram bem ao árbitro, que deve agradecer a Mitrolgou ter passado para a badana do jogo um penalty não assinalado sobre Salvio.
O FC Porto estará grato a Luís Ferreira, que viu um penalty que ninguém vislumbrou e expulsou um jogador do Arouca que tinha acabado de receber uma chapada de um artista.
Soares é um jogador de qualidade e bastante fogoso. Mas, lá que é artista é. Usa e abusa dos braços, como ninguém, finge com mestria e aproveita a indigência arbitral. Vai longe, o rapaz.
O juiz que o premiou foi o mesmo dos golos ilegais no Benfica-Boavista. Por exemplo, não viu uma grosseiríssima falta que precedeu o 1.º golo dos axadrezados. Enfim, duas vistas diferentes: uma (boa) vista para os ilusionismos de Soares e uma vista (alegre) para uma clamorosa falta na Luz. Uma coerência hiperbólica e nada enviesada! Também vai longe, este jovem!"
Bagão Félix, in A Bola
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