"Ao longo das últimas 7 temporadas (esta incluída), foram muitíssimas mais as vezes que elogiei Jorge Jesus (rasgados elogios) do que aquelas que o critiquei. O que fez no Benfica e está fazendo no Sporting, ganhando ou perdendo campeonato(s), é cabal prova da sua muito alta qualidade como treinador (na época passada, disse, e mantenho, que o Benfica, com plantel muito dizimado, se sagrou bicampeão por ter Jorge Jesus). As críticas negativas que lhe dirigi (escassas) sempre tiveram a ver com o seu descontrolo nos excessos egocêntricos.
Agora, o ego de Jorge Jesus de vez ultrapassou limite do admissível, tornando-se... despudorado. «Em 8 meses, paguei o meu contrato de 3 anos com o Sporting. Apuramento para a Champions dá para ficar à sombra da bananeira». Espantoso!!!
De rastos fica, para jogadores e dirigentes, a ideia que Jorge Jesus faz de espírito de equipa! Eu, eu e mais eu! Num tempo de ser decidida conquista do título, arrisca-se a ter disparado tiro de canhão no balneário (e, quiçá, junto do presidente).
Acresce ser falso que Sporting na Champions tenha nascido com Jorge Jesus. Não é preciso recuar às 3 vezes que lá esteve, na milionária fase de grupos, com Paulo Bento. Gigantesco ego leva a curtíssima memória: apenas há 2 épocas, Leonardo Jardim aí colocou o Sporting. E, de seguida, Marco Silva deixou-o no play-off, sendo Jorge Jesus a falhar acesso ao importantíssimo passo seguinte. O que é despudorado torna-se ridículo!
Bruno de Carvalho e Jorge Jesus pedem meças um ao outro em insolência de egos. Alto risco de colisão... explosiva."
Santos Neves, in A Bola
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