"O Benfica bateu o Porto, subiu isolado à liderança do Campeonato e muito contribuiu para tanto o seu grande reforço deste Inverno, independentemente de qualquer transacção que venha a fazer-se no mercado. A equipa jogou sem complexos nem temores, dominadora e destemida, mandando no jogo e no marcador, fulgurantemente apoiada por um Estádio praticamente cheio, como ainda não se vira este ano. Creio que para além do valor dos jogadores e da equipa técnica esse foi um factor decisivo para uma vitória que até poderia ter sido mais dilatada: o Benfica desperdiçou algumas oportunidades, o adversário não criou praticamente nenhuma.
Há muito tempo que não se via em Portugal futebol de elevadíssima emoção às quatro da tarde, num estádio lotado onde quase não se dava pelos apoiantes do adversário. O Benfica jogou em casa e o que vimos foi o completo significado desta expressão. Claro que a rivalidade das equipas em presença e as incertezas da classificação contribuíram para a emoção que transbordou da bancada para o relvado. Mas desta vez foi decisiva a grande exibição do 12.º jogador. David Luiz, que veio expressamente de Londres para apoiar na bancada o seu Benfica, expressou o que ia na alma dos Benfiquistas.
Os Benfiquistas alimentaram o motor da equipa. E o que mobilizou os Benfiquistas para aquele jogo em especial não foi apenas a ambição de ganhar e de subir ao comendo da tabela. O que alimentou a 'chama imensa' no derradeiro jogo da primeira volta do Campeonato foi a memória de Eusébio da Silva Ferreira, o nosso grande, inigualável e insubstituível reforço deste Inverno e de sempre. Os Benfiquistas têm mais uma razão para lhe dizer: Obrigado Eusébio."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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