"Gostei muito da atitude prévia de Jorge Jesus e as declarações sobre o jogo da Taça de Portugal, sempre que ouço falar em poupar os titulares cheira-me a esturro.
Quero voltar ao Jamor e ganhar a Taça, é demasiado longínqua aquela vitória de Fyssas e companhia sobre o Porto Campeão Europeu de Mourinho.
A Taça de Portugal é para mim quase t~ºao importante como o campeonato. O Jamor é o travo final que nos fica no fim de uma época, é a lembrança que levamos para os 3 intermináveis meses de férias futebolísticas.
Quero muito ganhar a taça e gosto muito de ganhar a Taça de Portugal.
Freamunde era pois a primeira etapa para se chegar onde queremos.
Ontem cumprimos aquilo que se esperava, ganhamos sem grandes sustos. Houve até tempo para lançar o jovem André Gomes e ver sair dos pés dele o golo final.
Gostei também de Paulo Lopes, o experiente guarda-redes esteve à altura e evitou complicações com três grandes defesas.
Na terra do Capão e da canja de Capão, não foi canja mas foi serena a vitória encarnada.
Há motivos para acreditar que podemos voltar ao Jamor. Por agora marcamos presença no próximo sorteio.
Terça-feira na Rússia será bem mais duro e difícil. Moscovo é um alçapão de dificuldades muito grandes, pois o Spartak é muito melhor que aquilo que os resultados mostram.
Os moscovitas foram a equipa que esteve mais perto de causar dano sério ao Barcelona, e não ganharam ao Celtic de Glasgow por manifesta infelicidade. Os dois jogos com os russos são decisivos. Veremos daquilo que somos capazes, mas ao contrário da nossa selecção preferia um apuramento sem muitas calculadoras.
Esta vocação da selecção lusa para complicar apuramentos tira qualquer um do sério."
Sílvio Cervan, in A Bola
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