"Há ou não há qualquer coisa de diferente neste Benfica? Os últimos embates deixaram perceber um colectivo poderoso, carregado de ambição. Há qualidade defensiva? Há, mais ainda, qualidade ofensiva. Há mesmo expressões de magia, de pura sedução.
Este Benfica, no mínimo, faz aproximação ao de há dois anos, ao de Ramires, de Di Maria, de outros ainda. Inclusive, tem mais soluções. A equipa pode não ser tão forte ou eficaz em termos qualitativos, mas é quantitativamente mais poderosa. Jorge Jesus tem condições para fazer a gestão do plantel sem que o rendimento do conjunto oscile em demasia.
Na liderança da Liga, ao cabo das primeiras jornadas, a deslocação ao reduto do FC Porto, aprazada para hoje, reveste-se da maior importância. O jogo, convenhamos, vale mais do que os três pontos em discussão. Em caso de triunfo ou mesmo empate do Benfica como que vai recrudescer o alicerce emocional para o futuro imediato ou mesmo mais longínquo. A pesada derrota da pretérita temporada é um cenário que jamais se irá repetir. Este Benfica é melhor do que o Benfica da última época. Este FC Porto é pior do que o FC Porto do ano passado.
Que Benfica no Dragão? Espera-se um Benfica firme, combativo, ambicioso. Espera-se um Benfica sereno, inteligente, cativante. O antagonista, na condição de anfitrião, tem maiores responsabilidades, só a vitória lhe é sinónimo de sucesso. Tirar partido desse facto pode ser a chave para um desfecho positivo do Benfica. Ou não é mesmo o Benfica, na opinião de Jorge Jesus,uma das melhores turmas mundiais a jogar no contra-golpe? Neste caso, não apenas tacticamente, mas também emocionalmente."
João Malheiro, in O Benfica
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