Últimas indefectivações

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Antevisão...

Missão: Londres...

Treino...

Boa vitória...

Ferreira do Zézere 2 - 6 Benfica

Jogo muito bem conseguido, num recinto normalmente complicado...
Nota para a ausência do Pany, que não tem jogado, e até agora, sem explicações... suponho que esteja lesionado!

BI: Antevisão - Chelsea...

Visão: Manteigas...

Futsal Feminino: 0-10

Vamos lá falar de Assembleias Gerais

A Assembleia Geral do Benfica


"Em clima pré-eleitoral, reuniram-se todas as condições para a AG do último sábado fosse um barril de pólvora. Porém, nada desculpa a falta de democracia, respeito e urbanidade verificados. Foi a primeira vez que isto aconteceu na AG de um clube? Não. Foi a primeira vez que isto aconteceu numa AG do Benfica? Não. Quem saiu mais favorecido? O mais vitimizado: Luís Filipe Vieira...

Num clube com centenas de milhares de sócios, sendo que cerca de 120 mil, por terem mais de 18 anos e as quotas regularizadas, têm capacidade eleitoral (são esperados mais de 50 mil votantes nas próximas eleições), não faz sentido nenhum que decisões importantes sejam tomadas em Assembleias Gerais que não recolhem, sendo generoso, mais do que um milhar de participantes, mais militantes, e residentes, ‘grosso modo’, na Grande Lisboa. Aceitar como boa esta realidade, e, nos novos estatutos, terem passado ao lado da possibilidade de criarem uma assembleia de delegados, que seria representativa do verdadeiro universo encarnado, pareceu-me sempre, a primeira um contrassenso e a segunda uma oportunidade desperdiçada. Dito isto, as lamentáveis cenas ocorridas na última reunião magna do Benfica, não foram novas, nem foram originais, perante uma plateia de ideias já formadas (foram chumbadas contas com um lucro de 40 milhões!), que esteve presente, mais do que para ouvir fosse o que fosse, - permitindo que algumas franjas radicais (não tomemos a parte pelo todo), assumissem comportamentos que não desdenhariam a quem provocou os tumultos da AG do FC Porto, no estertor do regime de Pinto da Costa – para marcar posição eleitoral.
Quem foi o principal beneficiário da situação criada? Obviamente Luís Filipe Vieira, que ao ver-se inibido de intervir como queria, numa manifestação antidemocrática que deve ter feito corar de vergonha póstuma os autores do Hino do Benfica, «Avante, avante pelo Benfica», de 1929, censurado pelo Estado Novo em 1942, viu criadas condições para uma vitimização que só lhe pode ser benéfica. Creio que continua a haver quem confunde a bolha das AG’s com o País benfiquista real, mas os votos em urna a 25 de outubro dissiparão todas as dúvidas.
Para já, numas eleições que dependem também de variáveis imprevisíveis, como o são os resultados da equipa principal de futebol, parece tomar forma a possibilidade de haver uma segunda volta, havendo quatro candidatos – João Diogo Manteigas, Luís Filipe Vieira, Noronha Lopes, e Rui Costa (aqui colocados por ordem alfabética) - que, pela notoriedade de que desfrutam no universo encarnado, surgem como mais candidatos que os restantes. Devo confessar que, com todo o respeito pelos órgãos de comunicação que as encomendam e publicam, e pelas empresas que as realizam, dentro de parâmetros de competência profissional, não acredito em sondagens para eleições em clubes desportivos. Daí que vá aguardar pelo que as urnas irão dizer a 25 de outubro...
Mas regressando à AG do último sábado, que teve cenas degradantes, haverá alguém que possa vir a terreiro dizer que não viu cenas igualmente deploráveis (podia falar de outros clubes, mas fico-me pelo Benfica) em reuniões magnas anteriores? Pela memória que tenho das últimas quatro décadas, retenho, como expoentes, uma AG no tempo de Fernando Martins, em que o presidente da Mesa da AG, Araújo e Sá, teve de recorrer a meios excecionais de dissuasão; recordo a AG da constituição da SAD, nos idos de Vale e Azevedo, em que imperou a tirania; e ainda, mais recentemente, aquela que envolveu fisicamente o presidente Luís Filipe Vieira e um associado. Para não falar do que sucedeu, noutras circunstâncias, fora dos holofotes da opinião pública...
Repito, na terceira década do século XXI, as Assembleias Gerais como foram pensadas em 1904 não fazem qualquer sentido, muito menos representam os sócios de um clube global, como o Benfica. Caberá aos benfiquistas decidir se querem viver sempre sob este estigma de instabilidade, ou se estão abertos a outras vias, já descobertas e aplicadas por ‘gigantes’, como o Real Madrid ou o Barcelona, que continuam a ser ‘clubes dos sócios’.
Nada disto terá influência nas eleições que se avizinham, onde a única coisa certa é a incerteza..."

Eleições do Benfica: o nível desce e nem sequer sobe o interesse


"Não constitui grande surpresa o deserto de ideias para o futuro que tem sido a pré-campanha do Benfica. O passado já nos mostrou como os sócios tomam decisões nestas alturas. Nada a fazer?

Uma corrida eleitoral com seis candidatos faria prever, em tese, o funcionamento da democracia em todo o seu esplendor. Diferenças de abordagem, ideias para o futuro, respeito no debate, elevação e civismo nos atos de candidatura.
Era tudo uma ilusão, se é que chegou a sê-lo. Na verdade é provável que não, porque infelizmente abundam na história do futebol português (e basta pensar no século 21) exemplos lamentáveis ocorridos na vida política dos clubes, nomeadamente em Assembleias Gerais, espaços que deveriam ser, por definição, a ágora onde se discute e decide o futuro das instituições. Não será preciso esmiuçar o que sucedeu com o FC Porto, incluindo consequências criminais associadas, ou com as AG de destituição de Bruno de Carvalho do Sporting. Ou com anteriores assembleias na Luz. Isto para não falar de Alcochete.
O que se passou este fim de semana na vida do mais representativo clube português traduz uma degradação que tem raízes profundas, é certo, na quase exclusividade da emoção como fio condutor da relação dos adeptos com os clubes de futebol. E sim, escrevi clubes de futebol de propósito, porque todos sabemos qual é a força motriz de cada um dos principais emblemas nacionais. O Benfica ter vencido o Sporting ontem, em hóquei em patins, não retira nem acrescenta um voto a qualquer candidato; potenciais vitórias da equipa de futebol do Benfica em Londres, no Porto e em Newcastle podem decidir tudo a favor de Rui Costa, como aliás o próprio Luís Filipe Vieira referiu ontem em entrevista televisiva.
Mas além desta irracionalidade sócio-económico-filosófico-financeira que está na base dos clubes-religião, há uma responsabilidade importante a imputar à classe dirigente, ou aos candidatos a membros da classe dirigente: cavalgam a onda e conseguem, agora no caso do Benfica, passar um fim de semana inteiro a marcar a agenda informativa sem a divulgação de uma ideia para os próximos quatro anos do clube.
Os seis candidatos — incluindo os dois outsiders que, talvez por isso mesmo, ainda tentam aqui e ali gritar um pensamento mas não conseguem ser ouvidos — trocaram acusações, disseram mal uns dos outros, marcaram posições e desdobraram-se em declarações para tentar arregimentar votos.
Há uma frase brejeira que fala de «descida de nível e subida de interesse». Aqui, não tem havido nível nem interesse."

BF: Benfica com alarme à esquerda?

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Ranking UEFA: Portugal pode ser líder da época, mas cenário não é bom

Observador: Três Toques - Kabonga é o novo recordista do mundo?

Águia: Bruno Lage...

Observador: Decisão Benfica - Há má gestão financeira no clube? Quais as soluções?

Zero: Ataque Rápido - S07E09 - Está Rui Borges a ser demasiado crítico com o Sporting?

SportTV: Primeira Mão - ⚽ “Special One” em Londres, “Díos” em Nápoles: mais uma ronda de Champions

A Verdade do Tadeia #2026/05 - Das chapas três ao tropeção

Transforma #118 - "NA VOLTA DOS MESMOS, A VARGONHA CONTINUA"

Segundo Poste - S05E09 - "O plantel do Sporting é melhor do que o de Porto e Benfica"

Falsos Lentos - S06E04 - Herman Humilha Batáguas

Chuveirinho #144

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Rola Bola #41 - Ballon D'or ou "Naif"

Comunicado da Mesa da Assembleia Geral


"Considerando as Assembleias Gerais ocorridas no sábado, dia 27 de setembro de 2025, a Mesa da Assembleia Geral comunica o seguinte:
1. O Sport Lisboa e Benfica é uma referência da Democracia portuguesa e um farol da liberdade de expressão, não sendo admissível que nenhum sócio possa ser limitado no exercício dos seus direitos, nomeadamente de requerer o uso da palavra numa Assembleia Geral;
2. ⁠Nesse considerando, a Mesa, lamentando e condenando os factos e vicissitudes que são do conhecimento geral, sublinha que, ainda assim, todos os sócios que requereram o uso da palavra acabaram por fazê-lo – reforçamos que jamais permitiríamos que assim não fosse!
3. ⁠Quanto à não aprovação⁠ da proposta de regulamento, a Mesa remete para as suas anteriores comunicações, tranquilizando os sócios do Clube: as eleições disputar-se-ão a 25 de outubro, sendo regidas pelos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica e de acordo com as normas não revogadas do Regulamento de 2021, que, à data, mereceu um amplo consenso;
4. ⁠Oportunamente, mas sempre após a publicação do edital das eleições, a Mesa publicará os procedimentos e trâmites eleitorais, assim como as minutas referentes à apresentação das candidaturas – que só existirão, nessa qualidade, após a sua receção definitiva.
5. ⁠A Mesa sabe que os mais de 250 000 sócios do Sport Lisboa e Benfica com capacidade eleitoral ativa ambicionam umas eleições que cumpram o desígnio fundacional do Clube, bem assente na insígnia E Pluribus Unum, pelo que – da mesma forma que, em conjunto com os demais órgãos sociais do Clube, levou a bom porto o processo de revisão dos Estatutos, mesmo quando muitos pensaram que tal não seria possível – assegura que o presente processo será regular, lícito, transparente, auditável, culminando numa manifestação de Democracia que orgulhará todos os Benfiquistas.

A Mesa da Assembleia Geral."

1 Minuto


- Minuto...

Cortar Ruben Amorim dá corte de cabelo?


"É unânime dizer que a Premier League é o campeonato mais competitivo: todas as semanas há dérbis, clássicos, qualquer um pode ganhar a outro, o que dá cabo dos planos de toda a gente na hora de fazer a Fantasy League. Também torna mais difícil a tarefa do adepto Frank Ilett, que está há quase um ano sem cortar o cabelo (desde 4 de outubro) depois de se ter metido numa aposta que não parecia muito difícil: só voltaria ao barbeiro quando o Manchester United ganhasse cinco jogos seguidos. São 358 dias de cabelo.
Lá para comprovar a imprevisibilidade está Ruben Amorim, que numa semana ganha ao Chelsea e na outra perde com o Brentford – um é campeão do mundo de clubes, o outro está acima do United na classificação.
Também era unânime apreciar o quanto havia cabeça fria em Inglaterra e os treinadores se aguentavam nos clubes anos e anos. A abertura à Europa levou jogadores e treinadores de outras latitudes, mas também a velocidade com que se estala o chicote quando as coisas começam a correr um pouco mal - já esta época, Nuno Espírito Santo e Graham Potter (que o português já foi substituir) foram demitidos de Nottingham Forest e West Ham. Que diabo, Ange Postecoglou não ficou no Tottenham depois de ter vencido a Liga Europa.
Este sábado Amorim teve de pensar em mais coisas para dizer depois da derrota com o Brentford e foi mais uma vez direto: «Nunca estou preocupado com o meu trabalho, não sou esse tipo de pessoa. Não é uma decisão minha. Farei o meu melhor a cada minuto que estiver aqui, estou sempre confiante no que fazer», assegurou Amorim. Gosto que tenha este tipo de segurança e não tenha problema em dizê-lo.
Ele já tem tanto que o preocupe, que mais vale esta não ser uma dessas coisas: em sete jogos esta época, venceu dois; na época passada, em 42 venceu 17. Duas vitórias seguidas na Premier são uma miragem. Tem 34 pontos em 33 jogos. E mesmo assim mantém a confiança da Direção. «O bilionário Jim Ratcliffe acredita que Amorim merece tempo para trabalhar com os seus jogadores depois de o United ter gastado 259 milhões de euros em reforços este verão.»
Os bilionários podem dar-se ao luxo de esperar, já o desgraçado cabeludo que sábado voltou à estaca zero, contando já com 400 mil seguidores nas redes sociais com ele compadecidos, não sei por quanto tempo mais vai ter essa paciência. Mas até é bem provável que a saída de Amorim não o coloque mais perto da franja aparada.
Os próximos cinco jogos? Sunderland, Liverpool, Brighton, Nottingham Forest e Tottenham..."

DAZN: Bundesliga - Golos - Jornada 5

O plano saudita para dominar o desporto mundial


"A Arábia Saudita está a transformar o desporto numa das suas principais ferramentas de projeção internacional, diversificação económica e construção da sua marca-país. Sob a liderança do príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman, o país lançou há alguns anos o ambicioso plano “Vision 2030”, que procura reduzir a dependência do petróleo e posicionar o reino como um hub global de entretenimento, turismo e desporto. O desporto, neste contexto, é simultaneamente negócio, diplomacia e transformação social.
O investimento é massivo e não promete abrandar nos próximos anos. Só nos últimos três anos, o país aplicou mais de 4 mil milhões de euros em projetos desportivos, através do seu Fundo de Investimento Público (PIF), que controla diretamente clubes, eventos e parcerias internacionais. O objetivo é que o setor desportivo represente 22 mil milhões de euros por ano até 2030, tornando-se um dos pilares da nova economia saudita.
O futebol é o rosto mais visível desta estratégia. A Saudi Pro League foi reestruturada, com o PIF a adquirir 75% das ações dos quatro maiores clubes: Al-Nassr, Al-Hilal, Al-Ittihad e Al-Ahli. Estrelas como Cristiano Ronaldo, Neymar, Benzema, Kanté e Mané foram contratadas com salários recorde — Ronaldo, por exemplo, recebe cerca de 200 milhões de euros por ano, incluindo direitos de imagem e participação acionista. A presença destas figuras aumentou em mais de 150% o valor de mercado da liga, e as transmissões internacionais da Saudi Pro League já chegam a mais de 140 países.
Mas a aposta vai muito além do futebol. A Arábia Saudita organiza atualmente o Grande Prémio de Fórmula 1 em Jeddah; o Rally Dakar desde 2020; torneios de golfe como o LIV Golf, que rivaliza com o PGA Tour; eventos de MMA e boxe com lendas como Tyson Fury e Oleksandr Usyk; torneios de ténis e eSports, incluindo a Tala do Mundo de eSports em 2025 e os Jogos Olímpicos de eSports em 2027.
A nível institucional, o país estabeleceu parcerias com entidades como a ATP, a FIFA, a Fórmula 1, a WWE e a PGA Tour, e foi confirmado como sede do Mundial de Futebol de 2034, da Taça da Ásia de 2027 e dos Jogos Asiáticos de Inverno de 2029, que serão realizados na futurista cidade de Trojena, parte do megaprojeto NEOM.
A estratégia inclui também a privatização de clubes, a construção de infraestruturas como a Global Sports Tower (projeto de 23 mil milhões de dólares) e a criação de zonas desportivas integradas em cidades inteligentes. O país está a construir mais de 30 novos estádios e arenas, com tecnologia de ponta e foco em sustentabilidade.
No plano social, o desporto é usado como catalisador de mudança. A participação feminina em atividades desportivas aumentou 150% desde 2016, com mais de 330 mil atletas registadas e equipas nacionais femininas em várias modalidades. O desporto foi introduzido no currículo escolar e as federações são obrigadas a incluir mulheres nos seus órgãos diretivos. Além disso, o número de praticantes amadores cresceu exponencialmente, com mais de 7 milhões de sauditas a praticar desporto regularmente em 2024.
Apesar das críticas internacionais sobre direitos humanos e acusações de “sportswashing”, a Arábia Saudita tem conseguido redefinir a sua imagem global. O desporto tornou-se uma ferramenta de soft power, atraindo turistas, investidores e atenção mediática."

Trump, tensão, adeptos fanfarrões e uma quase reviravolta histórica: como a Europa revalidou a Ryder Cup em território hostil


"Em Nova Iorque, a seleção europeia viveu uma montanha russa de emoções, conseguindo, no meio de insultos e de um último dia terrível, o 11.º título na prova de golfe que junta os melhores do velho continente e dos Estados Unidos, vencendo por 15-13. A competição foi dura, mas o comportamento dos adeptos, numa América polarizada, fez ainda mais manchetes

Quando Shane Lowry, barba impenetrável, corpo de jogador de futebol americano, mas irlandês de gema, equilibrou de forma milimétrica a força e o jeito necessários no putter para que a sua bola se fosse aninhar sem espinhas no buraco 18, o festejo exuberante que se seguiu tinha dentro de si uma série de sentimentos.
Alegria, seguramente, afinal de contas a Europa acabava, com aquele meio ponto arrebatado, de revalidar a Ryder Cup, a competição de golfe que coloca frente a frente os melhores dos Estados Unidos e do velho continente a cada dois anos. Também alívio, porque aquela vitória, quase garantida no sábado, esteve prestes a fugir no domingo - e teria sido uma reviravolta humilhante. E, por fim, porque não, de doce vingança face a um público norte-americano agressivo e hostil, uma extensão do discurso do seu presidente, aficionado do desporto e o primeiro líder dos Estados Unidos em exercício a comparecer na prova. O normalmente paciente e disciplinado público do golfe pareceu, por vezes, tomado por bullies.
Esse mesmo público nem esperou pelo final. Mal ficou consumada a certeza que a Ryder Cup voltaria com os europeus no avião, muitos abandonaram o Bethpage Black Course, em Long Island, em Nova Iorque. Desta vez em silêncio. Daqui a dois anos, garante Shane Lowry, tudo será mais calmo na sua Irlanda, que receberá a próxima edição.
Os dois primeiros dias da competição foram de intenso domínio dos golfistas europeus, acumulando vitórias nos pares dos formatos de foursomes e fourballs. A Europa partiu para o último dia, dos 12 duelos de simples, um jogador contra o outro, a valer um ponto cada um, com uma vantagem (11½ contra 4½) aparentemente fora do alcance de uma seleção norte-americana que ia acumulando erros e nervos, que foram ressoando em quem assistia.
Foi já na reta final do dia de sábado, com o avolumar do resultado, que o ruidoso público se tornou ostensivamente provocador, belicoso. A principal vítima foi o norte-irlandês Rory McIlroy, insultado, incomodado em pleno jogo, inclusive pela comediante Heather McMahan, animadora de serviço e que liderou a multidão com gritos de “Fuck you Rory!”, antes de ser afastada pela organização. A mulher de McIlroy, de nacionalidade norte-americana, foi mesmo atingida com um copo de cerveja. A segurança teve de ser reforçada e McIlroy chegou a jogar com uma linha de polícias a separá-lo dos adeptos. Vários deles acabaram expulsos das bancadas.
“Não acho que devamos aceitar isto no golfe”, sublinhou McIlroy. “O golfe tem a capacidade de unir as pessoas, ensina muitas lições de vida. Ensina-te etiqueta, a jogar segundo as regras. E ensina-te a respeitar as pessoas. Em alguns momentos desta semana não vimos isso”, disse ainda, lembrando, após o final da competição, que a Europa “conseguiu calar” os adeptos menos educados com o seu desempenho. “Eu respondi algumas vezes, mas tentámos gerir tudo com classe e elegância e acho que, na maior parte das vezes, conseguimos”.
Keegan Bradley, capitão da seleção norte-americana, minimizou o comportamento do público local, justificando-o com a sua “paixão” e com o facto da equipa da casa estar “a levar uma coça”. E antes do domingo decisivo, não se deu por vencido, apesar do resultado: “Coisas malucas acontecem no desporto a toda a hora”.

A quase recuperação
Bradley não esteve longe da verdade, pelo menos no que ao desportivo diz respeito. Coisas loucas acontecem e estiveram mesmo para acontecer. O desempenho a tocar a perfeição da equipa europeia quase terminava em vexame no último dia de competição. A precisar de apenas 2½ para chegar aos 14 pontos que garantiriam o triunfo, a Europa viu-se a perder duelo atrás de duelo, mesmo tendo garantido meio ponto mesmo antes de começar a jogar, com a lesão do norueguês Viktor Hovland a impedir o duelo com Harris English - segundo as regras, nestes casos o confronto acaba em empate, ou seja, meio ponto para cada seleção.
Foi ao oitavo duelo que Shane Lowry conseguiu finalmente o meio ponto necessário para chegar aos 14, depois de cinco vitórias norte-americanas, uma europeia e um empate. O resultado final acabaria em 15-13 para a Europa, mas esteve muito perto a maior reviravolta de sempre da Ryder Cup, que continua assim a pertencer à seleção europeia, que em 2012, em Medinah, também nos Estados Unidos, recuperou de um 10-6 no início do último dia, conquistando 8½ pontos dos 12 em disputa no domingo para bater os rivais.
A Europa tem agora 11 vitórias nas últimas 15 edições da Ryder Cup."

DAZN - F1 - O 'hobbie' de Max

SportTV: MotoGP - GP Japão

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Pré-época: Elite Cup - Vitória...



Sporting 2 - 4 Benfica

Pelo 3.º ano consecutivo, ganhámos a Elite Cup (uma espécie de Taça da Liga do Hóquei...), com justiça, e ainda sem o Pau, que se mantém lesionado!

Hoje, fomos bastante superiores, até que a meio do 2.º tempo os habituais apitadeiros, ressuscitaram a Lagartada, e voltaram a abrir o marcador! Mesmo assim aguentámos, mesmo com a lesão do Roby!!!

Pré-época satisfatória, com o Conti a rodar com o Pedrão, sem o Pau, e com o Viti a ganhar minutos e a marcar vários golos!


Desvantagem mínima...

Savehof 29 - 28 Benfica
13-12

Decisão passa para a Luz. Nunca tivemos na liderança, mas nunca permitimos uma vantagem grande às Suecas...
Não vai ser fácil, será importante a Leitner recuperar...
Mais uma vez o Sorteio não foi agradável, o adversário é complicado, mas é possível ultrapassar esta fase de qualificação.

Pauleta: o regresso

O Benfica Somos Nós - S05E14 - Gil Vicente...

Vermelho no Branco #13 - Benfica exausto, mas vivo!

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica manifesta a sua indignação perante os sucessivos erros de arbitragem verificados neste início de temporada, que têm produzido um padrão claro: prejuízos constantes para o Benfica e benefícios reiterados para o Sporting, com impacto direto na classificação da Liga.

A saber:
1. Estoril-Sporting – Foi validado um golo em claro fora de jogo, perante a inação do árbitro e de um VAR que falhou na sua função essencial. No mesmo jogo, ficou por assinalar um penálti evidente contra o Sporting.
2. Famalicão-Sporting – O jogador Gonçalo Inácio deveria ter sido expulso quando o jogo se encontrava empatado. Mais uma vez, o árbitro foi complacente, beneficiando o Sporting.
3. Nacional-Sporting – Quando o Sporting ainda estava em desvantagem, foi expulso um jogador madeirense de forma unanimemente considerada injusta e exagerada, uma vez que o primeiro cartão amarelo não tinha fundamento.
Ao longo destas jornadas – sem esquecer o que já se verificara no final da época passada – torna-se impossível ignorar o padrão de decisões que favorece sistematicamente o Sporting e penaliza o Benfica.
O Sport Lisboa e Benfica entende que esta realidade não pode ser explicada apenas por coincidências ou por meros erros humanos.
Exige-se que a Federação Portuguesa de Futebol e o Conselho de Arbitragem atuem com firmeza, garantindo que os princípios da verdade desportiva e da igualdade de tratamento entre clubes sejam efetivamente respeitados."

Fora-de-jogo claro!!!

Mais uma vergonha no Estoril


"ENTREGUEM AS FAIXAS AO SPORTING

Luís Godinho cometeu em apenas dois jogos cinco erros crassos favoráveis ao Sporting.

Final da Taça 2024-25
1. Pisão de Hjulmand em Dahl que seria penálti a favor do Benfica foi transformado em cartão amarelo para o defesa-esquerdo do Benfica por simulação. Disseram então que o pisão foi só com a ponta do pé do Hjulmand na ponta do pé do Dahl. Foram os mesmos que consideraram correta a decisão de anular o golo que dava a vitória do Benfica contra o Rio Ave por pisão igual do Otamendi.
2. Com a ajuda do Tiago VARgonha Martins, Godinho anulou o segundo golo ao Benfica por suposta falta de Carreras no início da jogada. Ora Carreras jogou a bola e depois é que houve contacto, natural naquelas situações, mas a bola ficou nossa e não ao alcance do jogador do Sporting. Comparem com o penálti não assinalado sobre Ivanovic nas Aves em que o jogador do AFS derruba o nosso depois de tocar na bola, mas aí esta ficou na posse de Ivanovic.
3. Sobre o pisão de Matheus Reis em Belotti nem vou gastar a pele dos dedos a teclar explicações, não são necessárias, foi a maior VARgonha a que assistimos desde que o VAR foi introduzido em Portugal.

Três erros que serviram para entregar ao Sporting uma Taça de Portugal que deveria ter ido para as prateleiras do Cosme Damião e permitiu ao novo dono disto tudo levar para o seu clube uma "roubadinha" ao fim de 23 anos.

Estoril-Sporting liga 2025-26
4. Golo validado ao Sporting com Pote em fora de jogo posicional, mas com interferência na visão do guarda-redes, do qual se encontrava muito perto, a cerca de dois metros. A nós invalidaram-nos um golo em Alvalade, a Di María, por fora de jogo posicional de Tengstedt que não estava nem pouco mais ou menos no ângulo de visão do guarda-redes. Este golo invalidado tirou-nos da final da Taça de 2023-24.
5. Duas faltas para penálti na mesma jogada, nenhuma delas considerada: empurrão de Hjulmand e, depois, a mais escandalosa, cotovelada de Maxi Araújo na cara do mesmo jogador do Estoril.

Dois erros que valeram três pontos ao Sporting na Amoreira, um resultado que deveria ser de 1-0 para o Estoril foi transformado pelo senhor Luís Godinho, com a ajuda do VAR, em 0-1 para o Sporting.

Não vale a pena virem dizer-me que temos é que nos preocupar connosco porque estamos a jogar mal e levámos um banho do Gil Vicente na Luz na passada sexta-feira. É verdade, sim senhor, mas também é verdade [1] que as competições têm que ter verdade desportiva, que os critérios dos árbitros e dos VAR têm que ser iguais para todos, e [2] que o nosso mau futebol não legitima os favores a que assistimos aos nossos adversários."

Luto sim, Luto sim !!!


"Excelente arbitragem de Luis Godinho na Amoreira em apenas 45 minutos. É assim que Godinho e a sua equipa que deu a vitória ao seu clube de coração na final da Taça de Portugal mais escandalosa de toda a história do futebol regressam a um jogo do grande Sporting Donos Disto Tudo. Está feito o luto, não há dúvidas nenhumas!
=> Golo dos donos disto tudo com Pote acampado em frente ao guarda redes, sigaaaaaaaaaaaa...sai um fora de jogo ao Tengsted!
=> Maxi Araújo manda para o estaleiro um gajo do Estoril, sai amarelo para mim? Sai amarelo para ti? Não, sai mais um amarelo para o Dedic!
=> Avançado do Estoril isolado do lado direito, sai um fora de jogo de imediato! Muito bem respeitado o protocolo de deixar seguir a jogada e assinalar no fim da mesma. Coincidência: o avançado do Estoril estava em...jogo. Acontece!
=> Cotovelada bárbara de Maxi Araújo dentro da área a um gajo do Estoril, não passa nada. Segundo os comentadores: "a cara do jogador do Estoril foi contra o cotovelo do jogador do Estoril". Pronto, não deve ter sido nada mesmo. Nem penalti, nem expulsão por agressão, deve ter sido impressão nossa...
10/10, é a nota da equipa de arbitragem ao intervalo de certeza! De parabéns toda a estrutura da arbitragem Portuguesa e em especial à equipa de arbitragem em campo, que mostra continuar em grande forma desde a final da Taça de Portugal.
O banana do Rui Costa deve estar para mandar um comunicado. Falta um mês para as eleições, agora até comunicados emite. Comunicados de bosta e sem efectividade nenhuma mas lança-os, acordou passados 4 anos desta pouca vergonha. Enganas ninguém, Rui. Daqui a um mês teremos um Presidente que não vai ter telhados de vidro e vai poder denunciar esta podridão toda que deixaste implantar no futebol Português."

Benfica luta contra ele próprio


"Baralhar e voltar a dar no campo; tsunami que pode resultar das eleições

Ao Benfica, neste momento, falta identidade. As palavras pertenceram a José Mourinho, depois de a equipa vencer com muita dificuldade o Gil Vicente, na 7.ª jornada do campeonato, mas também podem servir para ilustrar o atual momento do clube, não apenas no plano desportivo.
Alguns episódios que marcaram a Assembleia Geral do clube deste sábado, com sócios impedidos de falar (e não sendo irrelevante, é acessório que se tenha tratado de Luís Filipe Vieira, antigo presidente e novamente candidato nas eleições de 25 de outubro) e até ameaça de pancadaria, transmitem a imagem de um clube confuso, dividido e a lutar contra ele próprio.
Se seis listas candidatas aos Órgãos Sociais, e os sócios que as apoiam, não se conseguem entender em contexto democrático, a expectativa de que o ato eleitoral de dia 25 de outubro decorra de forma tranquila baixa consideravelmente. Ao Benfica e aos seus adeptos parece faltar confiança e clareza quanto ao rumo a seguir, o que naturalmente abala a identidade benfiquista.
Debaixo desta tempestade perfeita, a equipa de futebol procura navegar num arranque de época especialmente difícil, agravado pela troca de treinador. Os maus resultados e o mau futebol ditaram a troca de Bruno Lage por José Mourinho, mas esta decisão, exclusivamente de Rui Costa, clarificou o Benfica num comunicado, encerra nela mesma alguma contradição.
Rui Costa manteve Lage porque entendeu que, sem pré-época e com excesso competitivo dos jogadores, o mais acertado seria apostar na continuidade; mas agora despediu Lage e escolheu Mourinho para trabalhar com um plantel que não foi escolhido por ele (exatamente o mesmo cenário colocado a Lage quando substituiu Roger Schmidt), construído (e a exigir investimento alto) para a ideia de jogo de outro treinador.
Com sinceridade e sem querer ofender o antecessor, José Mourinho já disse que prefere outros princípios de jogo. E, de forma mais ou menos clara, também passou a mensagem de que, apesar de o considerar bom, a este plantel falta muita coisa. É muito jovem, falta experiência, há jogadores que precisam de oferecer mais rendimento, outros precisam de perder a timidez, além do grande desgaste físico que complica a missão. É preciso tempo. As coisas são o que são, e talvez Rui Costa esteja certo quando entendeu que chegara a hora de mudar de liderança no balneário, mas o tempo de que a equipa do Benfica precisa para recuperar capacidade, confiança, identidade, não há.
Vêm aí o Chelsea, o FC Porto, o Newcastle, tormenta competitiva depois de um início de calendário na Liga que em condições normais teria sido favorável às águias: Estrela da Amadora, Tondela, Alverca, Santa Clara, Rio Ave, Gil Vicente... com direito a entrar na Liga dos Campeões contra o Qarabag, adversário da fase de liga mais fácil que lhes calhou em sorte. Correu mal. Correu muito mal, tendo em conta os objetivos da época. Ainda não se percebe bem o alcance do efeito-Mourinho para recuperar o rumo da equipa. Nem o tsunami que pode resultar dos resultados das eleições de outubro."

AG do Benfica: chamem a polícia!


"É lamentável que, nas assembleias, que são as casas da democracia, o ambiente seja de insulto, ameaça e violência. Nota: isto não é sobre a Assembleia da República, é mesmo sobre o clube da Luz

Infelizmente, com 2025 a caminhar a passos largos para o seu fim, as cenas tristes repetem-se e o que deveria ser inadmissível acontece vezes sem conta, sempre com o mesmo guião, ainda que o cenário e os atores sejam diferentes.
O que se passou este sábado na Assembleia Geral do Benfica há muito que deveria estar erradicado dos locais onde, ao invés dos insultos, ameaças ou violência verbal e, por vezes, física, a discussão, os argumentos esgrimidos ou as divergências sucedessem num ambiente saudável, onde a lealdade, o bom-senso e as regras básicas da vida em sociedade imperassem.
Não são, afinal, as assembleias, sejam de clubes, sejam de condomínio, sejam a da República, o coração das instituições ou pessoas que ali querem estar representadas? Não são elas o espaço, per si, da democracia em toda a sua plenitude?
Infelizmente (e volto ao advérbio com que dei início a este texto), com o século XXI em plena marcha, é na própria casa dos representantes do povo, a Assembleia da República, que vamos assistindo aos mais lamentáveis comportamentos por parte de um elevado número de deputados e deputadas como se esse fosse, subitamente, o novo normal. No futebol, não é. É um normal que perdura há muito (demasiado tempo) e que ontem ganhou mais um capítulo negro, onde a intolerância, a gritaria e a ameaça se sobrepuseram à honra e recato que um espaço de discussão e voto deveria merecer.
O que aconteceu, começando pela situação de ver Luís Filipe Vieira, um sócio, antigo presidente e candidato às eleições de 25 de outubro, impedido de falar, passando pela troca de insultos e ameaças entre diferentes fações e terminando em cenas lamentáveis em que quase se chegou a vias de facto mancham a história democrática do Benfica — como, sublinhe-se, manchou o episódio de 2019, quando o próprio Luís Filipe Vieira agarrou o pescoço a um sócio encarnado, também numa AG das águias.
Este sábado, 27 de setembro de 2025, num dos pavilhões da Luz, enquanto decorriam as tais cenas lamentáveis, ouvia-se em fundo um sócio a gritar, aflito: «Chamem a polícia!»
Há menos de dois anos, a norte, a propósito de agressões numa AG do FC Porto, a justiça atuou como nunca se vira naquelas paragens e deteve e condenou os agressores. Na Luz, ontem não se chegou a vias de facto, mas à vista do ambiente cada vez mais crispado e radicalizado, já terá estado mais longe de acontecer. Fica o aviso para os próximos capítulos..."

Benfica precisa do Mourinho arrogante


"Será este José Mourinho ponderado capaz de ter o mesmo impacto do revolucionário do Dragão? Ou, ao abdicar da ousadia do discurso, prescinde também da aura que o tornava único?

Quando saiu a convocatória de A BOLA para os estágios de pré-temporada do verão de 2001, divulgada ao final da noite pelo João Paulo, companheiro da secretaria de redação, calhou-me em sorte o União de Leiria, em Tábua, distrito de Coimbra. Não podia desejar melhor, ao leme dos leirienses estava José Mourinho, prestes a iniciar a primeira temporada logo na linha de partida, após estreia como técnico principal no Benfica no ano anterior.
Nos campos secundários da antiga Luz, sempre cercado por um batalhão de camaradas de ofício — tempos em que os treinos ainda eram janelas abertas para todos —, assisti a algumas sessões das águias lideradas por um falcão. E ali percebi que Vale e Azevedo, como um relógio parado que marca a hora certa duas vezes por dia, apostara no alvo certo, tal a lufada de ar fresco que soprava daquela metodologia fora do comum. A este propósito, lembro-me de conversas com João Bartolomeu, então o presidente do clube do Lis, nas quais manifestava estranheza pela ausência de corridas na mata ou na praia nesse defeso de 2001/2002...
Os indícios que observara na passagem meteórica ao serviço dos encarnados confirmaram-se naqueles dias na bonita vila beirã, onde o convívio diário com Mourinho me deixava a sensação de estar a ver uma pequena chama a transformar-se em labareda incontrolável. Aos meus olhos, nascia uma estrela.
Já no FC Porto, a partir de finais de janeiro de 2002, não fiquei surpreendido com as palavras desafiadoras — «Tenho a certeza de que na próxima época seremos campeões, mas 2002/2003 não interessa agora para nada e foi isso que disse aos jogadores», afirmou, à data — a moldar futuro que seria de glória.
Era a voz de um general jovem, ambicioso e implacável, que falava com uma confiança arrogante, um revolucionário que rompeu com os lugares-comuns e não só acreditava no sucesso como garantia ter condições imbatíveis para materializá-lo.
Agora, ao voltar ao Benfica, 25 anos depois, o tom foi outro. Por estes dias, tropecei no Youtube na apresentação de José Mourinho no Chelsea, uma obra-prima na arte de comunicar que recordei com o prazer da primeira vez. Mas o special one que regressa a Portugal já não precisa de se afirmar como... especial. O currículo fala por ele. A argumentação na nova pele, enquanto «cumpre o destino de vida», a forma de André Villas-Boas insinuar que o sadino é, afinal, benfiquista desde pequenino, revela pragmatismo e maturidade. Aos 62 anos, é um homem mais preocupado com a gestão de expectativas, a necessidade de estabilidade e a valorização da estrutura que o rodeia. Não há promessas incandescentes, apenas apelos à união, à paciência, à medida que se queixa da falta de tempo para treinar.
Será este Mourinho ponderado capaz de ter o mesmo impacto do revolucionário do Dragão? Ou, ao abdicar da ousadia do discurso, prescinde também da aura que o tornava único? Não é que lhe interesse muito a minha opinião, mas prefiro a versão que fazia faísca e acredito que, ao Benfica amorfo que vegetou em campo diante do Gil Vicente, um pouco de arrogância à Mourinho para agitar as águas talvez desse jeito."

Visão: Ivanovic ou Schjelderup....

BF: Cansados e sem treino...

Manteigas na SIC...

5 Minutos: Martim Mayer...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Suárez salvou o Sporting que só quis jogar 25 minutos

Atualidade benfiquista


"Esta edição da BNews é dedicada a vários temas.

1. União 
Em declarações à comunicação social, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, apela a que "o período eleitoral não sirva para desunir os Benfiquistas, bem antes pelo contrário". "Há uma concorrência às próximas eleições, sim, mas acho que posso dizer vincadamente que é uma concorrência de seis Benfiquistas. Não passámos a ser seis clubes diferentes, mas sim um só, e o apelo que faço é a essa união, porque o Benfica é a maior instituição do país e não pode passar por aquilo que passou nesta manhã [de sábado]", afirma.

2. Assembleia Geral Ordinária
Votaram 1188 sócios, com 36,51% dos votos a favor, e 63,49% dos votos contra. O relatório de gestão e as contas do exercício de 2024/25 do Clube não foram aprovados em Assembleia Geral.

3. Intervenção do Presidente
Leia a intervenção inicial do Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, na Assembleia Geral Ordinária de apreciação e votação do Relatório e Contas de 2024/25.

4. Assembleia Geral Extraordinária
Votaram 665 sócios, 30,14% dos votos a favor, e 69,86% dos votos contra o Regulamento Eleitoral para as eleições de 2025.

5. Entrevista
"O Benfica é um clube gigante", afirma José Mourinho em entrevista à UEFA.

6. Comunicado oficial
Leia o comunicado oficial do Sport Lisboa e Benfica sobre a disparidade de critérios de arbitragem em prejuízo do Benfica.

7. Tributo
Arnaldo Teixeira e, a título póstumo, Adolfo Calisto são homenageados nas instalações do campo sintético do Complexo Desportivo do Estádio da Luz.

8. Últimos resultados
A equipa B, em casa, frente ao Torreense, empatou 3-3. No dérbi dos Sub-19 em Alcochete, o Benfica ganhou por 0-1 ao Sporting. Os Juvenis empataram 1-1 com o Sporting no Benfica Campus. E os Iniciados perderam, por 2-1, em Alverca.
A equipa feminina de futebol goleou o Damaiense por 8-0. Em hóquei em patins, vitória, por 3-2, ante a Oliveirense e apuramento para a final da Elite Cup (hoje, às 19h00). A equipa feminina de hóquei em patins venceu, por 0-4, frente à Stuart Massamá. Em basquetebol no feminino, derrota benfiquista na Supertaça com o Quinta dos Lombos (55-67). No andebol masculino, triunfo, por 33-38, na visita ao Póvoa AC.

9. Jogos do dia
São várias as equipas femininas do Benfica em ação hoje: em andebol, jogo na Suécia frente ao IK Sävehof da 1.ª mão da 2.ª ronda de acesso à EHF European League Women (13h30). No futsal, visita à Casa do Povo de Freixo (17h00). Em hóquei em patins, receção à APAC Tojal na Luz (15h00).

10. sonho da Caetana
Uma iniciativa conjunta da Fundação Benfica e do Futebol Profissional.

11. Renovação
A futsalista Raquel Santos e o Benfica prolongam o vínculo contratual.

12. Sport Castanheira de Pera e Benfica
Esta filial do Benfica celebrou o 90.º aniversário, e o Pelas Casas do Benfica esteve lá.

13. Casas Benfica de Barcelos e de Gondomar
Representantes destas embaixadas do benfiquismo marcaram presença na Luz para assistir ao embate com o Gil Vicente."

A metáfora do rebanho, a alma do Benfica


"O Benfica, essa entidade feita de paixão destrutiva e glória intermitente, está condenado a reviver a fábula. Não é um clube, é uma parábola moral sobre o poder. E o rebanho, fatigado de ser tosquiado, observa os seus líderes com um misto de esperança moribunda e raiva justa.
Os Lobos já os conhecemos. Têm nome e sobrenome, e o seu legado tem o cheiro a bafio das salas escuras. Vieira é um dos exemplares mais notórios, a face visível de uma casta que vê na águia um animal de carga e não um símbolo. São predadores de instinto, de garras à mostra, e a sua violência é a do assalto financeiro.
Mas o que enoja, o que fere mais fundo na alma do Benfiquista, não é o Lobismo descarado. É a figura do Cordeiro Maquilhado. E aqui, Rui Costa não pode mais refugiar-se na simpatia fácil de quem pisa o relvado. A inocência, no topo, é muitas vezes a face mais polida da inação. É agradável de ver, sim, mas não tem o cheiro a pólvora da proteção.
O que se exige, então, não é um lobo (que destrói por dentro) nem uma ovelha (que apenas agrada). O que se exige é um Cão Pastor!
O Cão Pastor, vejam bem, não tem a beleza plácida da ovelha nem o charme sinistro do lobo. É um animal de empenho, de olhar fixo e de lealdade selvagem. A sua violência, se for necessária, não é para usurpar, é para defender. É o guardião que se interpõe, o que ladra ao perigo e não hesita em morder, se o perigo ameaçar o seu rebanho, a sua cor.
O Benfica não precisa de mestres de cerimónias nem de tiranos dissimulados. Precisa de Arquitetura e de Sangue, de quem saiba que a gestão de uma paixão de milhões é um trabalho de enorme responsabilidade, que exige a frieza de um engenheiro e o coração de um herói. Um Cão Pastor. Que use o colete de cabedal da determinação e a argúcia da disciplina. O rebanho espera. E o tempo, já o sabemos, não perdoa quem tarda a encontrar o seu verdadeiro guardião."

Bola de Ouro? Vitinha, Nuno Mendes e… Pedri mereciam mais


"Na noite em que Dembélé ergueu a Bola de Ouro 2025, muitos celebraram o triunfo do francês. E com razão: foi decisivo no PSG, conquistou títulos, incluindo a Champions, e brilhou em momentos cruciais. É justo o reconhecimento. Mas também é legítimo questionar: por que Vitinha, terceiro classificado, não foi mais longe? E será que Nuno Mendes merecia mesmo aparecer tão “lá abaixo”, em décimo? Mais do que isso: até que ponto a Bola de Ouro é, de facto, um prémio justo e transparente?

Vitinha terminou em terceiro. O vencedor, Dembélé, teve uma temporada enorme, marcou golos, fez a diferença em jogos grandes e conquistou troféus, critérios que pesam muito num prémio individual. Mas Vitinha também protagonizou uma época extraordinária. Conquistou os mesmos troféus que Dembélé a nível de clubes e superou-o no palmarés ao vencer a Liga das Nações por Portugal. Ainda assim, foi subvalorizado. Foi peça central do meio-campo do PSG num sistema que ganhou praticamente tudo: Ligue 1, taças nacionais e Champions. A sua qualidade técnica, consistência, capacidade de controlar o ritmo de jogo, de esconder arestas defensivas e de manter um nível elevado mesmo nos encontros mais exigentes são inegáveis. Se os critérios para a Bola de Ouro incluem influência no clube, sucesso coletivo, consistência e desempenho em momentos decisivos, Vitinha tinha argumentos sólidos para disputar o primeiro lugar de forma mais próxima.
E aqui surge a pergunta inevitável: o que precisava Vitinha de fazer mais para vencer? Não bastou ser campeão francês, vencedor da Champions, peça-chave do PSG e ainda campeão da Liga das Nações com Portugal? Olhando para 2024, Rodri conquistou o prémio com menos títulos e impacto. Por que, então, o mesmo não foi suficiente para Vitinha?
Lamine Yamal, segundo classificado, é sem dúvida um talento excecional, destinado a vencer a Bola de Ouro num futuro próximo. Mas, para já, em 2024-25, o que ganhou além da Liga Espanhola? Na Champions, foi o PSG de Vitinha e Nuno Mendes que festejou. E na Liga das Nações, Portugal derrotou a Espanha de Yamal na final, com exibição superior e títulos que validam o desempenho. Como justificar, então, que Yamal esteja à frente de Vitinha?
O mesmo se aplica à classificação de Nuno Mendes. Décimo lugar é honroso, mas injusto. Achraf Hakimi ficou em sexto; o que fez ele a mais do que Nuno Mendes para justificar quatro lugares de diferença? A influência no PSG foi praticamente idêntica, partilharam títulos lado a lado, fizeram assistências, marcaram golos, foram decisivos mas o português ainda acrescentou um troféu de seleções, a Liga das Nações. E não foi apenas mais um título: venceu sendo eleito Homem do Jogo após uma exibição de luxo. Na minha opinião, a diferença de quatro posições deveria existir, mas a favor de Nuno Mendes.
É aqui que a Bola de Ouro revela as suas fragilidades. Falta clareza nos critérios. Num ano privilegia-se quem ganhou a Champions; noutro, a narrativa do jovem prodígio. Às vezes basta um Mundial ou um Europeu; noutras, números ofensivos ditam tudo. Mas onde fica o reconhecimento da regularidade, da influência tática, da capacidade de carregar equipas sem marcar golos? Onde está a valorização de laterais completos, modernos e decisivos?
Respeito Dembélé, merece o troféu. Mas Vitinha e Nuno Mendes foram subestimados. Talvez não fosse realista esperar que um médio vencesse dois anos consecutivos, mas Vitinha mostrou que tinha tudo para conseguir. O décimo lugar de Mendes é redutor e injusto. E, acima de tudo, deixa a sensação de que a Bola de Ouro continua condicionada por narrativas, popularidade e estatísticas ofensivas, mais do que por uma avaliação real do impacto e da qualidade de cada jogador. Enquanto assim for, continuarão a surgir dúvidas e críticas legítimas.
Cristiano Ronaldo e Iker Casillas, já há algum tempo atrás, juntaram-se ao coro de críticas. Ambos sublinharam que o prémio se transformou mais numa questão de marketing e narrativas mediáticas do que numa avaliação justa do rendimento em campo. Ronaldo destacou que a regularidade e a constância de alto nível muitas vezes ficam em segundo plano perante momentos pontuais ou campanhas de popularidade, enquanto Casillas reforçou que o galardão perdeu parte da sua credibilidade, por não premiar necessariamente o jogador mais decisivo ou completo da época.
Vitinha no pódio, Hakimi em sexto e Nuno Mendes apenas em décimo, separados por quatro posições inexplicáveis, já seriam motivos suficientes para questionar a coerência da Bola de Ouro 2025. Mas a lista vai ainda mais longe no absurdo: a ausência de Pedri do top 10 é surreal, uma injustiça atroz para um dos médios mais completos e influentes do futebol mundial. Espera-se critério, rigor e reconhecimento dos verdadeiros protagonistas, não classificações que parecem obedecer mais a narrativas externas do que ao mérito desportivo.
Apesar destas incongruências, mantenho a esperança de que o The Best FIFA Football Awards 2025 venha, ainda que parcialmente, corrigir esta injustiça. É uma oportunidade de valorizar jogadores como Pedri, cuja influência, consistência e impacto vão muito além de golos e estatísticas visíveis, oferecendo equilíbrio e justiça num cenário que, este ano, parece ter perdido critérios claros.
O The Best envolve votos de quatro grupos, capitães de seleções, treinadores de seleções, jornalistas especializados e fãs, cada um representando 25% do total da votação. Cada votante escolhe três jogadores, atribuindo pontos decrescentes. Este sistema permite uma avaliação mais equilibrada, combinando opinião profissional e popular, evitando decisões dominadas por narrativas mediáticas ou marketing.
Em contraste, a Bola de Ouro, organizada pela France Football, é decidida exclusivamente por jornalistas, sem incluir treinadores ou capitães. O processo não divulga detalhadamente critérios nem pesos de voto, deixando espaço para subjetividade e influência de campanhas mediáticas, popularidade ou performances em grandes palcos. Essa diferença explica, em parte, as controvérsias sobre a coerência e justiça da Bola de Ouro, enquanto o The Best tende a refletir melhor o impacto real dos jogadores dentro de campo."

Portugal: Uma potência na Patinagem Artística


"O recente Campeonato da Europa de Patinagem Artística, realizado em Trieste, Itália, entre 2 e 14 de setembro, voltou a confirmar aquilo que já não é surpresa para ninguém: Portugal é, de facto, uma potência neste desporto. Foram conquistadas 14 medalhas, 4 de ouro, 4 de prata e 6 de bronze, que refletem não apenas o talento individual dos atletas, mas também a força de um movimento que tem crescido de forma sustentada no nosso país.
O sucesso de nomes como Madalena Costa (Livres Seniores), Ema Pitoco e Vítor Castro (Pares Dança Seniores), Rita Azinheira (Livres Juniores) e Albina Kachur (Solo Dance Juniores), consagrados Campeões da Europa, reflete a excelência, dedicação e resiliência que caracterizam a patinagem artística portuguesa. A cada salto, a cada coreografia e a cada deslizar preciso sobre os patins, demonstraram que o trabalho árduo, aliado a uma estrutura técnica de qualidade, transforma sonhos em conquistas e consolida Portugal como referência no panorama internacional.
Mas, por trás de cada conquista, estão também clubes que formam, treinadores que orientam e uma federação que, com visão estratégica, soube estruturar, apoiar e, sobretudo, definir o melhor caminho para o país, garantindo que as escolhas feitas resultassem em excelência ao mais alto nível.
As medalhas de prata e bronze são igualmente valiosas, refletindo a força das novas gerações. Atletas como Diogo Craveiro, Ernesto Silva, Martim Rodrigues e Gonçalo Cunha, distinguidos com a prata, e os bronzeados Guilherme Sousa, Beatriz Sousa, Catarina Coelho & Tiago Leite, João Pedro Cruz (em livres e em dança) e Leonor Carneiro comprovam a profundidade e qualidade do talento português. A regularidade no pódio internacional reflete investimento, mas, sobretudo, paixão.
Outro dado de relevo é que 9 das medalhas foram conquistadas nos escalões de juniores e seniores, o que, sem dúvida, constitui um excelente prenúncio para o Campeonato do Mundo, que terá lugar na China entre 16 e 30 de outubro. A base sólida de jovens talentos, já com provas dadas no cenário europeu, reforça a confiança de que Portugal continuará a marcar presença no pódio internacional.
Portugal comprovou em Trieste que não é apenas um país a competir: é uma potência da patinagem artística, onde excelência, talento e paixão se transformam em conquistas que ecoam no mundo inteiro."

BolaTV: Hoje Jogo Eu... - Irene Palma

domingo, 28 de setembro de 2025

Goleada...

Benfica 8 - 0 Damaiense


Finalmente, uma goleada... o Damaiense está muito mais fraco, a expulsão ajudou, mas pelo menos as jogadoras pareciam felizes!!!
Primeiro minutos da última contratação Carissa Boeckmann.

Quase remontada!!!

Benfica 3 - 3 Torrense


Jogo que começou morno, com poucas oportunidades e que acabou a todo o gás, com o Benfica a recuperar dum 1-3 aos 90', para um 3-3, que até podia ter acabado com uma remontada total!!!

Vários 'reforços' da equipa A: Leandro, Oliveira, Prioste e o Veloso! O problema é que além de neste momento não treinarem com a B, estes jogadores vêm a estes jogos, tentar recuperar o ritmo perdido, por não jogarem na A! Isso notou-se hoje, principalmente no Prioste...

Benfica a assumir o jogo, o Torrense a jogar no erro, e o Benfica a errar e a dar vantagem ao adversário... até que o Olívio se 'chateou'!!!

Mais um pontinho, mas faltam as vitórias... estamos a ficar numa posição complicada!

Vitória...

Póvoa 33 - 38 Benfica
17-21

Estamos a marcar muitos golos, mas também estamos a sofrer demasiados... e a culpa não é dos guarda-redes!