"«(...) Neste momento, não temos espaço no Seixal. (Existem) duas alternativas no futuro: 1) Plano de expansão do Seixal 2) CAR de Oeiras (...).» - Fernando Tavares em "SerBenfiquista.com", 13 de dezembro de 2018.
«(...) A equipa de futebol feminino do Benfica foi, esta quinta-feira, escolhida como projecto do ano no âmbito da Gala dos Galardões Cosme Damião, e a team manager, Ana Filipa Godinho, aproveitou a oportunidade para lançar um desafio a Luís Filipe Vieira. A dirigente encarnada pediu ao presidente "um espacinho no Caixa Futebol Campus", deixando uma garantia: "Prometemos que não incomodamos muito" (...).» - Jornal “Record", 21 de março de 2019.
«Do lado de Oeiras, esteve previsto, em tempos, a construção de um complexo para o Sport Lisboa e Benfica que já não se vai concretizar. Aliás, o vice-presidente da Câmara de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves, é claro: «os projetos que têm sido apresentados não corresponderam aos parâmetros exigidos pela Câmara e, por isso, não tem foram aprovados». Em tempos, com o anterior executivo houve um protocolo com o Sport Lisboa e Benfica que, entretanto, «está sem efeito». (...) Serra de Carnaxide vai manter-se ‘selvagem’» - "Olhares de Carnaxide e Queijas", Julho de 2020.
As "duas alternativas" de Fernando Tavares passaram a uma. Ou nenhuma, se atendermos ao empenho em solucionar esta questão há mais de duas épocas.
Desde que surgiu em meados de 2018, a equipa sénior de futebol feminino disputou 28 jogos oficiais em "casa".
Por "casa", leia-se "estádio do Atlético CP", a histórica e degradada Tapadinha, onde decorreram 25 desses 28 encontros.
Os 3 únicos jogos realizados nas instalações do nosso Clube foram 1 derby contra o Sporting CP na Luz, e 2 jogos (contra Estoril B e Ovarense) no Seixal... no Campo Nº 7 (!).
Comparando com os dois rivais (ambos a competir desde 2016):
- O Sporting CP realizou 53 jogos em casa, todos em instalações próprias. 48 no Aurélio Pereira (campo principal de Alcochete), 4 em Alvalade e apenas 1 no seu Campo Nº 5;
- O SC Braga realizou 51 jogos, sendo 1 em instalações do clube (CD Fão), e os restantes 50 em instalações municipais: 46 no 1º de Maio, 1 no Municipal (Pedreira) e 3 no Campo da Ponte (considerando que o SC Braga é o "clube do município”, as facilidades serão mais que muitas e os encargos menos que poucos).
É desprestigiante que uma instituição clubística que se orgulha de ter instalações desportivas de excelência que ombreiam com o que de melhor há no mundo, trate de forma tão desprezível a sua equipa feminina.
Não falamos apenas da equipa sénior, mas sim de toda a formação - 5 equipas abrangendo mais de 80 atletas com idades a partir dos 9 anos. Esta, infelizmente, vê-se obrigada a andar com a “casa às costas" para poder jogar e treinar, desde o Casa Pia ao Cacém e do Pupilos ao Pragal, com excepções pontuais apenas nos jogos disputados no sintético da Luz, para as equipas de fut9.
Acresce que nada é gratuito, e que portanto quase todas estas instalações são usadas mediante o despender de parte significativa do orçamento, saindo do "próprio bolso" da secção. Esta verba poderia ter melhor uso, desde o reforçar a equipa principal, ao dar condições para termos mais meninas na formação vindas de todo o país.
É que, apesar de se tratar de uma equipa de futebol, o futebol feminino continua excluído da SAD e esta em nada retribui financeiramente, pese embora a mesma vá usufruir da secção em termos de certificação da UEFA e participação nas competições europeias. A título demonstrativo, todos os futebolistas profissionais masculinos receberam os seus milhões de euros intactos, enquanto as futebolistas femininas tiveram um corte de salário na ordem dos 30/40 % nos seus escassos milhares de euros de salário anual.
Falamos de quem, em todas as equipas de todos os escalões, ganhou tudo o que havia a ganhar desde que a secção foi criada.
Não falamos de uma equipa qualquer. Falamos de quem dignifica e valoriza o Sport Lisboa e Benfica, popularizando o futebol feminino em todos os cantos do país, sempre com imensa qualidade de jogo, disponibilidade das jogadoras e simpatia por parte da equipa técnica.
Por muito que incomode alguns elementos da Direcção, esta secção espelha SL Benfica no seu ADN e, como tal, merece poder usar a sua própria casa e jogar no seu próprio campo: o Seixal. É a única coisa que se pede."
Mais betão?
ResponderEliminarPara além de burro ainda é um cobarde anónimo.
EliminarNão sabe por acaso para que serve o betão? Serve para construir o Seixal, o Estádio da Luz, etc.
Estou 100% de acordo. E pode ser mais betão. É mesmo para isso que o betão serve, para criar condições.
ResponderEliminar